(matéria Religião,estudo na Escola de freira católica)qual é o nome que se dá quando o padre transforma água e vinho no sangue
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O milagre eucarístico de Lanciano trata-se de um milagre eucarístico dos mais célebres no mundo, cientificamente analisado, e o qual ocorreu no século VIII, na cidade italiana de Lanciano, antigamente chamada de "Anciano". Refere-se à extraordinária transformação de uma hóstia em carne humana e do vinho em sangue humano, isto durante uma celebração litúrgica católica[1][2], sendo já reconhecido oficialmente como milagre pela Igreja Católica.
Índice
1 Relato
2 Reconhecimento e Comprovação
3 Controvérsias
4 Galeria de fotos e documentos
5 Bibliografia
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas
Relato
A tradição coloca o fato de em cerca de 700[3] d.C., com base em algumas evidências, podemos assumir uma data entre 730 e 750 d.C; É, portanto, o mais antigo entre os milagres eucarísticos reconhecidos pela Igreja Católica. Os mais antigos registros escritos conhecido de um milagre, no entanto, remonta a 1586. Viviam no mosteiro de São Legoziano e Domiciano os monges de São Basílio. Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo[4].
Em séculos posteriores, a igreja dos Santos Legonziano e Domiciano passou aos monges bizantinos beneditinos , depois para os franciscanos , que em 1252 começaram a construção de uma nova igreja dedicada a São Francisco , sobre outra já existente. Eles viveram lá até o tempo de Napoleão, quando foram expulsos. Cerca de 150 anos mais tarde, eles regressaram e vivem lá até os dias de hoje.
A Hóstia-carne permaneceu conservada, apresentando uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto,com uma aparência fibrosa; o sangue-vinho era de cor terrosa, entre amarelo e o ocre, coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas num ostensório de prata, e o sangue, num cálice de cristal.
Reconhecimento e Comprovação
Arquivo científico sobre o fenômeno
A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos. Em novembro de 1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja responsabilidade se encontravam as substâncias, submeteram-nas a análise científica[5] que foi confiada aos Dr. Odoardo Linoli,[6] Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e Livre Docente de Anatomia e de Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica e ao professor Ruggero Bertelli, anatomista e professor da Universidade de Siena no fim dos anos 60.
Após uma série de análises e constatações, o parecer foi publicado em "Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório", 1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena, que afirma tratar-se de um milagre comprovado e inexplicável[7][8]. O documento diz ainda:
A carne é carne verdadeira.
O sangue é sangue verdadeiro.
A carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
A carne e o sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no sangue foram encontradas normalmente fracionadas em porcentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituem um fenômeno extraordinário.
Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.
O Sangue "AB" é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. Este tipo de sangue é muito comum no povo Judeu, em Israel[9].
O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados. Conta-se que na cidade de Cássia, na Itália também já aconteceu um fenômeno parecido.
Controvérsias
Devido a impossibilidade científica da doutrina da transubstanciação, esses milagres eucarísticos não foram unânimes na comunidade científica. A comprovação do milagre em 1971 não é aceita e nem reconhecida por parte da comunidade científica internacional[carece de fontes]. A cargo de um único laboratório, há suspeitas[por quem?
Explicação: