Mas vamos, escuta as minhas palavras, pois que o aprender aumenta a sabedoria. Como já antes afirmei, ao declarar os limites das minhas palavras, vou te contar uma dupla história: uma vez, eles cresceram para serem um único, vindo de muitos, outra, dividiram-se para serem muitos de um que eram – o fogo, a água, a terra e a altura imensa do ar, e a amaldiçoada Discórdia, deles separada, igual em todas as direções, e o Amor no meio deles, igual em comprimento e largura. [...] Todos esses são iguais e da mesma idade, mas cada um tem uma diferente prerrogativa e cada um o seu próprio caráter, e cada um prevalece à vez, quando chega seu momento próprio. E sem eles nada mais nasce nem cessa de existir.
EMPÉDOCLES. Fragmento 17. In: Kirk-Haven-Schofield. Os Filósofos Pré-socráticos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013.
Empédocles, ao enunciar a presença cósmica dos quatro elementos e as forças denominadas de Discórdia e Amor, tem por principal objetivo garantir a fundamentação especulativa de:
A
de uma ontologia do ser enquanto processo de transformação universal.
B
uma teoria que apresente o mecanismo mediante o qual a estabilidade universal do cosmo se mantém por meio da contínua mudança.
C
uma concepção cosmogônica que encontre e explique o fundamento último do cosmo por meio de uma única unidade.
D
uma teoria geral do ser que relacione e harmonize as unidades permanentes dos conceitos e a multiplicidade dos entes naturais.
E
um sistema cosmogônico, por meio da relação de união e separação, explique a natureza física de todo universo.
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Resposta: uma teoria que apresente o mecanismo mediante o qual a estabilidade universal do cosmo se mantém por meio da contínua mudança.
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