“Mas, aí, eu fiquei inteiriço. Com a dureza de querer, que espremi da minha sustância vexada, fui sendo outro – eu mesmo senti: eu Riobaldo, Jagunço, homem de matar e morrer com a minha valentia.Riobaldo, homem, eu sem pai, sem mãe, sem apego nenhum, sem pertencências. Pesei o pé no chão, acheguei meus dentes. Eu estava fechado, fechado da ideia, fechado no couro. A pessoa daquele mostro Hermógenes não encostava amizade em mim. E nem ele, naquela hora, não era. Era um nome, sem índole nem gana, só uma obrigação de chefia. E, por cima de mim e dele, estava Joca Ramiro. [...]. A arga que em mim roncou era um despropósito, uma pancada de mar. Nem precisava mais de ter ódio nem receio nenhum. E fui desertando da cobiça de mimar o revólver e desfechar em fígados. Refiro ao senhor: mas tudo isso no bater de ser. Só. Dessas boas fúrias da vida.”
Em qual das variações a seguir se encaixa o poema de Guimarães Rosa? Assinale a alternativa correta.
A Variação regional.
B Variação histórica.
C Variação cultural.
D Variação social.
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A= variação regional
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A) Variação regional.
A variação linguística compreende em um fenômeno natural das línguas, ao qual ocorre uma variação, principalmente, decorrentes de fatores históricos e culturais. É maneira pela qual a língua é utilizada, sistemática e coerentemente, pelos falantes, considerando os contextos geográficos e históricos dos mesmos.
Quando a variação linguística corresponde a aspectos regionais ou culturais de uma região específica, recebe o nome de variação regional.
Bons estudos!
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