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1) A questão religiosa iniciada em 1872, considerada um dos
fatores da proclamação da República, opôs os bispos de Olinda e
do Pará à monarquia de Pedro II. Confrontando à determinação
do Estado brasileiro, o bispo Dom Vital manteve-se intransigente,
afirmando que o governo imperial, em lugar de "conformar-se
com o juízo do Vigário de Jesus Cristo, como cumpria ao governo
de um país católico, pretende que, rejeitando este juízo
irrefragável, eu reconheça o dele, nesta questão religiosa, e o
considere acima do juízo infalível do Romano Pontífice..."
(Citado por Brasil Gerson, "O regalismo brasileiro". RI: Cátedra,
1978, p. 196.)
Esta posição do bispo de Olinda, D. Vital Maria de Oliveira,
exprime
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra B) o dogma da infalibilidade do papa e o esforço de romanização do clero brasileiro.
Espero ter ajudado!
A questão religiosa envolveu o fato de que alguns bispos católicos acreditaram que as ordens do Para eram infalíveis e que o governo brasileiro deveria estar submetido às ordens de Roma (alternativa b).
A questão religiosa, marca uma profunda crise entre o Império brasileiro com a Igreja Católica. O Papa havia emitido uma bula papal, na qual proibia os membros da Igreja Católica de se envolverem com a maçonaria.
Mas alguns bispos da Igreja e o próprio imperador eram maçons. Através do direito constitucional de beneplácito, o imperador tinha o direito de aceitar ou não as ordens do papa. O imperador decide então não aceitar a bula papal e os bispos decidem seguir as ordens do imperador, exceto os bispos de Olinda e Belém.
Neste contexto de disputas, os dois bispos são presos e condenados a 4 anos de trabalhos forçados. A pena foi amenizada pelo imperador, mas a partir deste episódio, a Igreja Católica decide não mais apoiar o império, fazendo com que D. Pedro II perdesse uma importante aliada de seu governo.
Bons estudos!
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