Português, perguntado por enzoperez0069, 11 meses atrás

Mario Quintana ficou conhecido como poeta das coisas simples oque isso quer dizer ?

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Respondido por anap27988p56yvh
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DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!                                                                        Não é motivo para não querê-las...                                                                         Que tristes os caminhos, se não fora                                                                       A presença distante das estrelas!

Os versos que você leu agora são de autoria de Mario Quintana, o poeta das coisas simples. O lirismo e a simplicidade de seus poemas fizeram de Mario um dos mais populares e respeitados poetas da Literatura Brasileira.

Mario nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, no dia 30 de julho de 1906. Aos vinte anos, transferiu-se para Porto Alegre, onde viveu até 1994, ano de seu falecimento. No Hotel Majestic, que posteriormente foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar a Casa de Cultura Mario Quintana, o poeta viveu entre os anos de 1968 a 1980 e, embora não tenha transitado pelo eixo Rio-São Paulo, sua obra ganhou projeção nacional, elogiada por nomes como Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto.

Publicou mais de cinquenta livros, o primeiro deles aos 34 anos, A Rua dos Cataventos, um de seus títulos mais conhecidos. O último livro, Velório sem defunto, foi publicado quando o poeta já contava com 84 anos, em 1990. Foi ainda jornalista e tradutor, tendo trabalhado nos jornais O Estado do Rio Grande do Sul e Correio do Povo, bem como nas traduções de escritores como Proust, Virginia Woolf, Voltaire e Giovani Papini.

No dia 05 de maio de 1994, Mario Quintana faleceu na cidade onde viveu grande parte de sua vida e onde se tornou uma espécie de figura lendária, absolutamente identificado com as ruas e praças de Porto Alegre. Na Praça da Alfândega, no Centro Histórico da cidade, Mario foi esculpido em estátua ao lado do amigo, o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade. Além dessa homenagem, Mario foi imortalizado pela Casa de Cultura que leva seu nome, onde é possível visitar o Quarto do Poeta, uma reconstituição fiel com móveis e objetos pessoais do escritor.


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