Mário Quintana é um poeta em que a simplicidade de seus poemas é cativante e sempre revela uma novidade. Eis um poema:

1. Assinale a alternativa que apresenta a interpretação MAIS ADEQUADA ao sentido central do poema. *
1 ponto
É preciso aproveitar a vida, pois o tempo passa depressa e, quando percebemos, já “é tarde demais”.
Inútil é a vida, pois nem todos “olham o relógio”, nem “é tarde demais para ser reprovado”.
A morte e a vida têm o mesmo valor: “Quando se vê, já é sexta-feira” e “há tempo”.
A vida, o relógio e a morte são “os deveres de casa” da “casca dourada e inútil das horas”.
2) Analise o termo “deveres”, presente na frase “A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa”, e assinale a alternativa INCORRETA. *
1 ponto
Trata-se do substantivo “dever”, como em “dever de casa”.
É sinônimo de obrigação, tarefa, trabalho e encargo.
Trata-se do termo “dever” empregado no plural (deveres).
É o verbo “dever” conjugado na segunda pessoa do singular (tu deveres).
3. A respeito do termo “há”, presente na frase “há tempo”, analise e assinale a alternativa correta. I. Trata-se do verbo “haver”, utilizado no sentido de “ter”, como em “tem tempo”. II. O verbo está conjugado no singular, por isso seu uso está incorreto. III. O objeto direto “tempo” deveria estar no plural, para ficar gramaticalmente certo. IV. Trata-se do verbo “haver”, utilizado no texto com o sentido de “acontecer”, como em “ tempo”. *
1 ponto
Somente a afirmativa I está correta.
Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.
Nenhuma afirmativa está correta.
4. A respeito do título do poema, “Seiscentos e sessenta e seis”, assinale a alternativa INCORRETA. *
1 ponto
Os termos “seiscentos”, “sessenta” e “seis” são classificados como numerais.
Os termos “seiscentos” e “sessenta” são formados a partir do termo “seis”.
O termo "seiscentos" está ortograficamente incorreto.
O termo “e” classifica-se gramaticalmente como uma conjunção.
5. No último verso do poema, “E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas”, o autor lança mão de uma figura de linguagem. Assinale a alternativa que apresenta esta figura de linguagem e explica corretamente seu uso. *
1 ponto
Ao se referir às horas como a “casca”, o autor realiza uma metáfora, comparando implicitamente a oportunidade da vida a um fruto, que deve ser saboreado, enquanto as horas, sendo a casca do fruto, para ele, devem ser jogadas “pelo caminho”.
Ao utilizar, no verso, termos com o repetido uso da letra D, o autor lança mão da aliteração, recurso poético que traz para o poema a sensação palpável de que o tempo passa depressa demais.
Ao interpor os termos contrários “caminho” e “casca”, o poeta traz para o texto a sensação de dubiedade e ambiguidade, realizados pela figura de linguagem denominada prosopopeia.
Ao lançar mão do uso repetido de vírgulas no verso, o poeta demonstra as pausas que o tempo dá, por meio da figura de linguagem denominada gradação.
6. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação do sujeito da oração “ trouxemos para fazer em casa”. *
1 ponto
Simples
Composto
Oculto
Indeterminado
7. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação do predicado na oração “eu nem olhava o relógio”. *
1 ponto
Predicado Verbal
Predicado Nominal
alguém sabe todas as resposta ???
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Resposta:
conseguiu fazer man? poderia passar a resposta pra mim?
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