Mário Palmério informava em entrevistas concedidas a jornais e revistas que nasceu com a paixão pelo sertão, sempre caçou e pescou muito, procurando conhecer as zonas e regiões por onde passava. Sem predileção por nada, mais pelo contato homem-animal, homem-mata, homem-sertão. Vila dos confins nos presenteia com passagens sobre a vida no sertão. Alguns capítulos, inclusive, parecem contos que, separados do livro, fariam sucesso por si mesmos. Sobre estes capítulos, que dentre eles podemos destacar "A pesca do surubim; O padre e a onça preta, Negócio de caboclo e outros, é incorreto afirmar que:
Em "O padre e a onça preta" a onça é caracterizada com uma esperteza e calculismo quase humanos.
Estimula o viver de contar um "causo", inclusive tal como em "O padre e a onça preta", que todos ouviam a história com muita atenção, sem dar nenhum pio.
Há também um conhecimento do autor a respeito do falar do povo da região, expressando com maestria as expressões regionais das personagens em questão, o que lhe confere a sua devida originalidade.
Nestes capítulos, o autor utiliza metáforas, clímax, elipses e estilo de "contador de causos".
São histórias curtas e precisas, evidenciando, ao final de todas elas "A moral da história" no estilo de Millôr Fernandes, na obra "Fábulas fabulosas".
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São histórias curtas e precisas, evidenciando, ao final de todas elas "A moral da história" no estilo de Millôr Fernandes, na obra "Fábulas fabulosas".
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