Mariléia é casada com Pedronildo há 7 anos. Nos dois primeiros anos o casamento transcorreu sem grandes problemas, apesar de Mariléia relatar alguns episódios de agressões verbais, especialmente quando Pedronildo ingeria bebidas alcoólicas.
Tiveram três filhos, dois meninos e uma menina. Por causa da maternidade, Marileia parou de trabalhar, o que diminuiu a renda familiar. Esta situação começou a gerar brigas entre o casal. Inclusive, Pedronildo chegou a lhe agredir fisicamente. Na última vez que isto ocorreu, Marileia precisou ir a um hospital. Após isto, ela decidiu se separar.
Pedronildo, não se conforma e se sente injustiçado, dizendo que durante anos ele sustentou a casa sozinho fazendo horas extras e que agora não é justo ele ficar sem o convívio de seus filhos. Por causa disso, ele quer a guarda dos filhos.
Já Marileia diz que renunciou a seu trabalho para tomar conta de casa e que, agora, será difícil retornar ao mercado de trabalho e que, por isto, é justo que Pedronildo pague uma pensão não só para os filhos, mas também para ela.
Considerando as discussões que tivemos a respeito da noção de justiça, o que seria uma decisão justa neste caso? O psicólogo que atua no meio jurídico poderia colaborar para se chegar nesta decisão? De que forma?
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Nos dois primeiros anos o casamento transcorreu sem grandes problemas, apesar de Mariléia relatar alguns episódios de agressões verbais, especialmente quando Pedronildo ingeria bebidas alcoólicas. Tiveram três filhos, dois meninos e uma menina. ... Por causa disso, ele quer a guarda dos filhos.
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