Mariana é uma menina de 12 anos que já aprendeu a correr atrás do que quer. Ante-
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nada com as coisas à sua volta, está sempre querendo fazer a diferença. Por isso, em vez de
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reclamar do que não está bom, ela procura logo um jeito de melhorar o que já existe. Foi
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por isso que, naquele dia chuvoso, ela teve a ideia de andar pela escola para descobrir que
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espaços poderiam servir de abrigo e diversão para ela e seu grupo de amigos, uma vez
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que era impossível ficar no pátio descoberto e todo molhado. E descobriu o que sempre
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estivera diante do seu nariz: a biblioteca.
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“Como nunca tinha pensado nisso?” Por que a biblioteca estava ali e ela nunca tivera
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a ideia de aproveitar o lugar para ler (sim, Mariana gostava de ler!), para pesquisar (e era
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LPORT_CAA_6s_V2_2014.indd 6 11/04/MUITO curiosa) e, claro, conversar com suas amigas (até havia um cantinho lá que poderia
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dar uma boa roda de conversa)? “Por que tão poucas pessoas frequentavam esse espaço?” Ela
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já tinha visto crianças pequenas com suas professoras. Mas não era muito comum os adoles-
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centes ficarem lá ou, pelo menos, passarem por lá para pegar algum livro.
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Intrigada, foi logo tratando de conversar com a diretora de sua escola, reivindicando que
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o espaço precisava de um “trato” para ficar igualzinho à sua ideia de biblioteca: aconchegante e
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cheia de livros e de gente. Senão, os livros morreriam e a biblioteca não teria sentido de existir.
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Claro que isso tudo eu estou contando agora. A Mariana não pensou em tanta coisa
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assim e tão rapidamente. Ela queria era ocupar o tempo dela naquele momento e “fazer a
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diferença”, como costumava dizer. Bom, mas as coisas não eram tão simples assim e, depois
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da conversa com a diretora, percebeu que era preciso planejar ações e ter outras pessoas
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participando, envolvidas em um projeto comum: fazer a biblioteca funcionar como um
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espaço de convivência, pesquisa e encontro.
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Como eu já disse, Mariana gostava de ver o lado bom das coisas: a sua escola tinha
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uma biblioteca! E nessa biblioteca havia muitos livros. Quer dizer, não muitos, mas isso
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não seria um problema depois que ela pusesse em prática as ideias que já povoavam sua
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cabecinha criativa.
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Enfim, a biblioteca estava lá e todos os alunos da escola eram bem-vindos. Mas havia
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um probleminha...
<br>foram Individualmente, retome a Parte 1 da história, a fim de analisar os tempos verbais nela utilizados.
2. Grife todos os verbos conjugados no tempo passado.
3. Em grupos, analisem as diferenças dessas conjugações, observando se todos os acontecimentos
e ações foram desenvolvidos em um mesmo momento do passado, ou se há passados mais pró-
ximos e mais distantes do momento presente do texto.
4. Façam uma pesquisa no livro didático para saber quais tipos de pretérito o Modo Indicativo
apresenta. Anotem, no caderno, as informações que encontrarem.
Soluções para a tarefa
Olá
2) Os verbos que encontramos que estão conjugados no tempo passado são: aprendeu; foi; teve; era; descobriu; estivera; tinha; estava, tivera; gostava; havia; frequentavam; precisava; pensou; queria; costumava; percebeu; disse; povoavam; foram.
3) A diferença é que estão conjugados em tempos verbais diferentes, por mais que todos sejam referentes a acontecimentos passados. O verbo "estivera", por exemplo, no pretérito mais-que-perfeito, mostra uma ação que acontece antes de uma outra também no passado. Já outras, como "pensou", por exemplo, demonstra apenas uma ação no passado.
4) Existem dois. O pretérito perfeito e o pretérito mais-que-perfeito.
O pretérito perfeito demonstra um fato já terminado, já completamente realizado, no tempo passado.
O pretérito mais-que-perfeito demonstra um fato passado, anterior a outro também passado.
Boa tarde! :)