Maria Mitchell, uma pioneira da ciência
Maria Mitchell foi uma das mais famosas
astrônomas e ficou conhecida por ter sido a
primeira astrônoma profissional dos Estados
Unidos. A descoberta de um cometa a fez ser
reconhecida internacionalmente. Mas sua fama
não era somente pelas suas descobertas e
estudos. Ela também foi uma grande
defensora dos direitos das mulheres e lutou
contra a escravidão durante toda a sua vida.
Mitchell nasceu em Nantucket, nordeste
dos Estados Unidos, uma localidade onde as
famílias tinham tradições diferentes da maioria
das famílias da época. Os pais de lá
acreditavam que as meninas deveriam ter o
mesmo ensino escolar que os meninos e, por
isso, ela pode estudar desde pequena. Seu pai
chegou a construir uma escola para que ela
estudasse. Foi lá que, aos 12 anos, aprendeu
Astronomia com o telescópio do seu pai e virou
sua assistente, ajudando nos cálculos
de eclipses. Em 1835, aos 17 anos, abriu sua
própria escola, onde dava aula para meninas e
meninos, brancos e negros, o que causou
muita polêmica, já que na época ainda havia a
escravidão em seu país.
Em uma noite de 1847, durante suas
observações do céu com seu
telescópio, Mitchell descobriu um cometa que
a fez ser famosa mundialmente. Por
esta descoberta ganhou o prêmio dado pelo rei
da Dinamarca, Frederico VI, ao primeiro que
descobrisse um cometa que não fosse visível a
olho nu. Em sua homenagem o cometa viria a
ser chamado de Miss Mitchell.
Um ano depois, foi eleita membro da
Academia de Artes e Ciências dos Estados
Unidos. Mitchell foi a primeira mulher a ser
aceita no grupo. Também foi uma
das primeiras mulheres a entrar para a
Sociedade Americana de Filosofia. Trabalhou
no Observatório Naval, estudando o planeta
Vênus, antes de se tornar professora
de Astronomia do Vassar College, uma das
mais tradicionais instituições do país,
onde também se tornou diretora do
observatório. Foi lá que ela estudou, junto com
seus alunos, os planetas que mais tinha
interesse: Júpiter e Saturno.
Em 1873, ajudou a fundar a Associação
Americana para o Avanço da Mulher, que
reunia mulheres para discutir o avanço
feminino nas diversas profissões. Exigiu que
seu salário como professora fosse o mesmo
que os homens recebiam, e conseguiu!
Continuou sua batalha contra a escravidão e o
preconceito racial, chegando a parar de usar
roupas de algodão que era colhido por
escravos.
Mitchell deu aula até os 70 anos,
quando se aposentou, falecendo um
ano depois. A grandiosidade das ideias de seu
trabalho é lembrada até hoje. O observatório
da cidade onde ela nasceu tem o seu nome,
assim como a associação que preserva a
história local. A casa onde ela morou virou um
museu. Foi incluída no Hall Nacional da Fama
para Mulheres e teve seu nome dado a um
navio, durante a Segunda Guerra Mundial,
o SS Maria Mitchell.
Em 2013, o Google fez outra
homenagem à cientista em sua página
na internet, mais uma das várias que recebeu
por sua magnífica história de vida.
Atividades de Fixação (9)
1. Copie e responda as questões abaixo no caderno de geografia.
1.1Qual foi a importância da educação na vida de Maria Mitchell?
Soluções para a tarefa
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Explicação:
Seus pais eram William Mitchell and Lydia Coleman Mitchell que, devido à religião, valorizavam a educação e insistiam que suas filhas tivessem acesso à mesma educação dos filhos. Um dos mandamentos da religião Quaker era a igualdade intelectual entre os sexos.
Respondido por
3
Resposta:
Insistir que as filhas tivesse o mesma educação do filhos
O pai ta on muhahaha
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