História, perguntado por luquinhas30, 1 ano atrás

Maquiavel, Hobbes e Bossuet elaboraram teorias sobre a constituição do poder e o exército da política.

a) Como cada um desses teóricos justificava o poder do governante ?
b) Aponte as diferenças entre como o poder dos monascas absolutistas era legitimado na Europa moderna e como o poder dos governantes é legitimado nas democracias atuais.

Soluções para a tarefa

Respondido por Luanferrao
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a) - Nicolau Maquiavel: para ele, um líder para se demonstrar forte e inquestionável deveria atuar de forma convicta, podendo usar qualquer artimanha para que no final tenha o que queira. Em seu livro "O príncipe", uma frase resume bem sua visão: "Os fins justificam os meios", querendo deixar claro que um líder poderia ser corrupto, cruel, pois isso seria compensado no final.
 - Thomas Hobbes: o inglês também "defendia" o absolutismo, pois na sua visão o homem no estado de natureza vivia em guerra, por isso, só teria seus direitos quando fosse criado um Estado forte que controlasse a ira dos homens e proporcionasse segurança. Em sua obra "O leviatã", há uma frase marcante, onde ele diz que "o homem é o lobo do homem".
 - Jacques Bossuet: para ele, os reis tinham que ser respeitados e inquestionáveis, pois eram escolhidos por Deus, assim, quem fosse contra suas ordens estaria contrariando Deus e deveria ser castigado.

b) Há muitas diferenças, dentre elas podemos citar:

- No regime absolutista, o poder era centralizado no rei, era hereditário, porém era legitimado por Constituições que eram benéficas somente aos reis e eram imutáveis;
- Atualmente, a maioria dos países adota o presidencialismo, por isso, há uma divisão do poder em 3 esferas (Executivo, Legislativo e Judiciário), e estão regidos por Constituições, que são maleáveis e mudam conforme o tempo.
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