Maquiavel ganhou renome com O Príncipe. Mas esse renome se explica pela leitura muitas vezes parcial da obra maquiaveliana. O Príncipe foi lido, bem cedo, como um livro de conselhos aos governantes [...]. A originalidade de Maquiavel está em analisar o início de um Estado e sua relação com os homens e mulheres que habitam o território desse Estado. [Ele] torna-se um dos raros pensadores da política a pensar, não só o exercício, mas a tomada do poder – não a continuidade, mas a novidade. No contexto do século XVI, O Príncipe foi uma obra que representou A. o advento de concepções religiosas sobre a origem do poder real. B. a fundamentação da crítica ao autoritarismo dos Estados absolutistas. C. a aproximação das noções políticas próprias das teorias contratualistas. D. a geração de um manual para monarcas embasado na moralidade cristã. E. o incentivo à manutenção de relações pacíficas entre monarcas e seus súditos.
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A alternativa correta sobre a obra “O Príncipe” é a C.
No livro “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, é tratado o conceito de virtuosidade e a relação com a filosofia.
Para ele, a arte de governar bem não está necessariamente associada à moralidade cristã, sendo um bom governante aquele que consegue atingir seus objetivos em nome de um bem maior.
A virtude foi considerada, por muito tempo, o fundamento dos governos, mas para Maquiavel a política não deve ser pautada nela.
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