manuel preto areas conquistada
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Resposta:
Dos maiores sertanistas de São Paulo no século XVII, desde 1602 (quando, adolescente, fez parte da bandeira de Nicolau Barreto) caçava índios para escravizar. Diz a «Genealogia Paulistana» que foi «destemido explorador , que penetrou o sertão do Rio Grande (rio Paraná nos mapas castelhanos), os do rio Paraguai e a sua província, chegando até o rio Uruguai em conquista de índios bravios, e chegou a prender tantos que em sua fazenda de cultura fundada em 1580 na capela de Nossa Senhora da Expectação do Ó contava com 999 índios de arco e flechas. Foi ele o fundador dessa capela, entre 1610 e 1615 (hoje freguesia do Ó).»
Levando 155 índios escravizados, saiu pelo rio Tamanduateí, entrando pelo rio Tietê, até o começo de suas terras. Em 1606 percorreu o Guairá e ao regressar de Vila Real do Espírito Santo, arrebanhou índios temiminós pacíficos, que trouxe para São Paulo. Nos anos seguintes continuou nas mesmas paragens.
Em 1610 requereu à autoridade religiosa da colônia a autorização para erguer uma capela em louvor de Nossa Senhora do Ó.
Em 1619 a bandeira da qual era mestre de campo assaltou as reduções jesuíticas de Jesus Maria, Santo Inácio e Loreto. Em 1623, com seu irmão Sebastião Preto, o mestre de campo Manuel Preto conduziria uma bandeira ao chamado Guairá, «sertão dos abueus», participando dela o já velho bandeirante Francisco de Alvarenga (ver 1602) e Pedro Vaz de Barros. Destruiram reduções jesuíticas e trouxeram numerosa escravaria indigena. Já mestre de campo, Manuel Preto em 1626 foi processado como cabeça de entradas ao sertão e violências no mister, impedido de exercer o cargo de vereador para o qual fora eleito.
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