malefícios da monárquia
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Resposta:
10 motivos
1- Pura sacanagem
O papel da família real é servir de exemplo para seus súditos. Porém, como todos estamos cansados de saber, escândalos são recorrentes em monarquias. Não raramente a família real usa de seu poder para favorecer determinados grupos. Além do mais, o monarca, por ter nascido em berço de ouro, nunca saberá como é ser pobre. Sendo assim, nunca terá como representar quem vive na pobreza, posto que nunca sofreu seus efeitos em sua própria pele.
2- Privilégio
A maioria das monarquias do mundo também bancam privilégios para seu governo e para a família real. A máquina pública brasileira numa monarquia seria muito maior e provavelmente muito mais cara, posto que a família real não iria acabar com os gastos com o sistema político.
3- Tamanho
A maioria das monarquias do mundo são compostas por países pouco populados. Como a maioria das monarquias são governos cuja população não chega nem à metade da população de um país como o Brasil, fica impossível prever os reais efeitos positivos
4- Golpe de Estado
A maioria dos monarquistas afirma que a República é ilegítima neste país porque foi instaurada por golpe. Pouco importa a forma como um governo foi instaurado, sobretudo mais de um século depois do ocorrido. O que importa é a aceitação continuada do mesmo ao longo do tempo.
5- Concentração do poder
Se um monarca não depende de aceitação popular para permanecer no poder, não há razões para crer que seus interesses coincidirão com os do povo ou que suas políticas atentarão para as prioridades do Estado.
6- Preparação para o poder
Numa monarquia o rei é um indivíduo que se preparou desde criança para assumir o poder. Neste ponto, realmente, a monarquia parece levar a vantagem num primeiro momento. Porém, esta forma de tecnocracia ignora o fato de que pessoas de distintas atividades profissionais e setores sociais podem trazer conhecimentos relevantes para a arena política, o âmbito público. Do contrário política perderia o seu sentido original de âmbito público, reduzindo-se meramente a uma atividade administrativa.
7- Propriedade dos bens do Estado
Monarquistas dizem que numa República os políticos cuidam do dinheiro como se fosse propriedade alheia e, portanto, não estão interessados na integridade do erário público ou no controle de gastos. Partindo do pressuposto que o monarca disporia do erário público como se fosse sua propriedade privada (patrimonialismo) este argumento poderia estar certo. Infelizmente para os monarquistas, o patrimonialismo não é visto como legítimo nem mesmo em governos monárquicos atuais.
8- Corrupção
Dizemque a Monarquia faz com que os índices de corrupção dimuam. No entanto, os países menos corruptos do mundo apresentam uma coincidência, que é a forma de governo é parlamentar, seja monárquica ou republicana. A conclusão é óbvia: é o parlamentarismo, e não a monarquia, o responsável pela baixa corrupção.
9- Continuidade
Os monaquistas dizem que o rei governa “para as próximas gerações e não para as próximas eleições”. O fato dele não governar paras as próximas eleições é verdade, uma vez que ele não precisa de respaldo popular para se manter no cargo. Como o monarca não é eleito, não necessita de aprovação popular. Somente a morte, a deposição ou a renúncia podem tirá-lo do governo, uma vez que ele exerce seu cargo de modo vitalício e hereditário.
10- Democracia
Com é um direito do povo eleger os seus governantes e o seu um dever garantir os direitos da próxima geração, uma geração não pode escolher tirar da próxima o direito de escolher o seu governante. Daí todos os cargos políticos vitalícios ou hereditários são ilegítimos: não se pode escolher tirar o direito de escolha dos outros, mesmo que estes outros sejam a geração vindoura. Uma geração não tem o direito de impedir a outra de escolher o seu próprio governante. Isto seria uma defesa aberta da tirania.