Magistrado do RS troca "juridiquês" por linguagem simples em sentença
O desembargador conta que teve a ideia de simplificar a linguagem nos processos durante uma conversa com a filha, que atua na área de marketing. "Ela usou algumas expressões que eu não entendi", confessa. Ali percebera o que algum leigo no "juridiquês" poderia sentir diante de uma sentença recheada de termos técnicos.
Trecho da decisão sem "juridiquês":
"Não pode ser uma indenização tão pesada que vire um inferno para seu Itamar pagar; nem muito pouco, porque aí ele paga sem problemas e não se importa se amanhã ou depois outro acidente acontece em sua casa.
Lucas, por sua vez, não pretende ficar rico com a tragédia; mas também o dinheiro tem que fazer alguma diferença na sua vida.
Pensando nisso tudo, considerando a metade de culpa que cada um tem e as condições financeiras dos dois, além das circunstâncias do acidente, fixo a indenização em...".
O fato a que a notícia jornalística se refere ganhou notoriedade pública devido à
A ambiguidade provocada pelos termos "tragédia" e "inferno", utilizadas na sentença.
B inadequação linguística cometida pelo magistrado, ao abandonar o vocabulário jurídico.
C substituição de expressões do jargão jurídico por termos próximos das variedades populares.
D influência da linguagem de áreas alheias ao direito, como o marketing, na redação de sentenças.
E ausência de termos jurídicos em documento oficial, causando estranheza entre os magistrados.
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Resposta:
C substituição de expressões do jargão jurídico por termos próximos das variedades populares.
Explicação:
Para resolver o item, é necessário perceber que a notícia jornalística aborda questões relativas à linguagem empregada por um magistrado na redação de sentença judicial. No texto, a substituição de termos próprios do jargão jurídico por expressões de variedades populares do português cumpre a função de facilitar a efetiva comunicação entre as partes envolvidas no processo. Assim, a mudança do registro formal para o informal, na sentença judicial, não se caracteriza como inadequação linguística, mas como recurso facilitador da comunicação e é a razão do caso ter notoriedade pública.
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