Madame Rochart, herdeira de uma verdadeira fortuna oriunda de uma indústria de perfumes, encontrava-se em difícil situação financeira devido a um desfalque de cerca de dez milhões de reais. O total do dinheiro havia sido retirado da conta bancária da empresa por meio de TRÊS ORDENS DE TRANSFERÊNCIA entre contas, realizadas praticamente ao mesmo tempo (havia uma diferença de menos de um minuto entre os três saques). NÃO FOI POSSÍVEL identificar QUEM FEZ as transferências; apenas foi possível saber, pelos registros dos computadores do banco, que esses saques foram feitos em DIFERENTES MÁQUINAS. – Dois terminais de computador e um caixa de 24 horas – e que o dinheiro dos três saques foi parar na conta de um tal Olímpio Junqueira, que logo se verificou tratar-se de uma CONTA FANTASMA. No mesmo dia, uma hora mais tarde, seis ordens de transferência SACARAM TODO O DINHEIRO dessa conta. Misteriosamente, nos arquivos dos computadores do banco, não constam dados relativos à conta para a qual foi esse dinheiro. Estava claro que aquilo só podia ter sido um GOLPE dos mais ousados. A questão era saber quem havia feito aquilo. Após algum tempo de investigação, o delegado Mendonça tinha fortes motivos para desconfiar de algumas pessoas: QUEM DESVIOU O DINHEIRO? 1) Dr. ULISSES PIRES DA MOTTA, sócio da fábrica de perfume, que estava em difícil situação financeira, por acumular dívidas de jogos; 2) Sr. CAIO POMPEU DE ALMEIDA, diretor administrativo-financeiro da indústria, que, além de já ter tido inúmeros desentendimentos com Madame Rochart, teve seu nome envolvido num esquema de corrupção que incluia contas fantasmas; 3) SR. ANTONIO CAMPOS ALBUQUERQUE, gerente geral do banco de onde sumiu o dinheiro, que respondia a um processo administrativo por favorecer clientes, cobrindo suas contas bancárias sem a cobrança dos juros devidos fixados pelo banco. 4) DOROTÉIA CAMARGO MOTTA, diretora comercial, ex-mulher do Dr.Ulisses e, segundo alguns, amante do falecido marido da Madame Rochart, que teria ficado indignada por não ter sido citada em seu testamento.
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Resposta:
Caio Pompeu...
Explicação:
Seu envolvimento em contas fantasmas e corrupção...
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