Question

(MACKENZIE)
Ornemos nossas testas com as flores,
e façamos de feno um brando leito;
prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
gozemos do prazer de sãos amores (…)
(…) aproveite-se o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças
e ao semblante a graça.
(Tomás Antônio Gonzaga)
6) Nos versos acima: *
Opção 1
a) O eu-lírico, ao lamentar as transformações notadas em seu corpo e alma pela passagem do tempo, revela-se amoroso homem de meia-idade.
b) Que retomam tema e estrutura de uma “canção de amigo”, está expresso o estado de alma de quem sente a ausência do ser amado.
c) Nomeia-se diretamente a figura ironizada pelo eu-lírico, a mulher a quem se poderiam fazer convites amorosos mais ousados.
d) Em que se notam diálogo e estrutura paralelística, o ponto de vista dominante é o do amante que vê seus sentimentos antagônicos refletidos na natureza.
e) A natureza é o espaço onde o amado se sente à vontade para expressar diretamente à amada suas inclinações sensuais.

Answer 1

Neste poema, a natureza atua como plano de fundo para a vivência de um romance do eu lírico com sua amada. Além disso, percebemos implicitamente a presença do lema árcade “Carpe Diem”, que consiste em aproveitar a vida intensamente, confirmando a letra E. A alternativa A está errada porque o eu lírico aborda a efemeridade da vida, mas fala sobre aproveitar o presente. Já as letras B, C e D também estão erradas, porque as Cantigas de Amigo possuíam um eu lírico feminino e o sentimento saudosista pela distância de seu amado. Além disso, não há a presença da ironia no texto, tampouco o paralelismo, característica muito presente do período do Trovadorismo.

Answer 2

Resposta:

a natureza é o espaço onde o amado se sente à vontade para expressar diretamente à amada suas inclinações amorosas.

Explicação:

O eu lírico está em harmonia com a natureza, que ele considera como o espaço ideal para a sua vivência amorosa.