(MACKENZIE 1999) Sobre o breve governo Jânio Quadros (de janeiro a agosto de 1961) e sua consequente renúncia, NÃO podemos afirmar que:
A) adotou uma política externa independente, buscando para o Brasil uma terceira via entre os blocos capitalista e socialista, gerando oposição nos segmentos conservadores.
B) o plano financeiro de Jânio Quadros, baseado na contenção dos gastos públicos e expansão monetária, foi bem recebido pelos credores e FMI.
C) ocupou-se de assuntos desconcertantes como proibição das brigas de galo, biquínis, lança-perfumes, desgastando-se e decepcionando o eleitorado.
D) Agindo sempre de acordo com o partido do governo, a UDN, e tendo sólida base parlamentar, o presidente articulava suas propostas com facilidade.
E) Em nenhum momento a renúncia foi interpretada, posteriormente, pelos historiadores e cientistas políticos como um erro de cálculo ou golpe fracassado.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa Correta letra D) Agindo sempre de acordo com o partido do governo, a UDN, e tendo sólida base parlamentar, o presidente articulava suas propostas com facilidade.
Explicação:
A alternativa “d”, portanto, encontra-se correta. O estilo personalista de governo e a adoção de uma política externa independente provocaram desagravos entre os partidários da UDN. Nesse sentido, o governo Jânio foi perdendo seu apoio político no Congresso, que acabou se exaurindo com o rompimento da UDN com o seu governo - Carlos Lacerda, inclusive, chegou a afirmar que Jânio estava “abrindo as portas do Brasil ao comunismo internacional”. Assim, o governo Jânio nem sempre atuava com os interesses da UDN, tampouco desfrutava de sólida base parlamentar.