Português, perguntado por Oliveira1719, 5 meses atrás

Machado é da hora!



A frase que dá título a essas breves considerações foi proferida por um aluno quando ele estava no primeiro ano do ensino médio, ou seja, tinha 15 anos.



Sou professor de Redação e de Literatura. Em relação a essa última disciplina, sempre utilizei como estratégia ler trechos das obras obrigatórias com os meus alunos. Para mim, sempre foi óbvio que um aluno de 14 para 15 anos teria enorme dificuldade de ler o nosso grande escritor, basicamente por dois motivos: a língua, pois estamos falando de um autor do século 19, e a temática. [...]



Um dos contos de Machado que adoro ler com os meus alunos é A cartomante. [...]



Leio esse conto todo ano com os meus alunos, pois faz parte do material pedagógico da escola em que trabalho. Termino a leitura e já escuto uns “oh!” na sala. Mas esse dia foi mais marcante porque um aluno, de perfil mais de exatas, me disse, quando eu estava saindo da sala de aula: “Professor, Machado é da hora!”.



Concordo com o meu aluno, o Bruno, que hoje tem 17 anos e está no terceiro ano. E vou além: os alunos devem ler os nossos clássicos, pois Machado, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Gonçalves Dias, Bandeira, Drummond são escritores maravilhosos e que não necessitam de tradução. Precisam que um professor apaixonado, como bom cupido, saiba fazer uma bela apresentação de suas qualidades para os seus alunos. Se não houver amor, haverá respeito. E isso é muito bom para que construamos uma sociedade que saiba pelo menos reconhecer uma grande obra literária. Se vier a apreciá-la, tanto melhor.



Termino com essa bela reflexão de Tzvetan Todorov, em A literatura em perigo: “Somos todos feitos do que os outros seres humanos nos dão: primeiro nossos pais, depois aqueles que nos cercam; a literatura abre ao infinito essa possibilidade de interação com os outros e, por isso, nos enriquece infinitamente. Ela nos proporciona sensações insubstituíveis que fazem o mundo real se tornar mais pleno de sentido e mais belo. Longe de ser um simples entretenimento, uma distração reservada às pessoas educadas, ela permite que cada um responda melhor à sua vocação de ser humano”.



GAMA, Eduardo. Machado é da hora! In: Gazeta do Povo. 2021. Disponível em: . Acesso em: 4 fev. 2021. Fragmento. (P080826I7_SUP)



Nesse texto, o argumento que sustenta a tese de que os alunos devem ler literatura clássica brasileira está no trecho:
“A frase que dá título a essas breves considerações foi proferida por um aluno quando ele estava no primeiro ano do ensino médio, ou seja, tinha 15 anos.”. (1º parágrafo)
“Para mim, sempre foi óbvio que um aluno de 14 para 15 anos teria enorme dificuldade de ler o nosso grande escritor...”. (2º parágrafo)
“Leio esse conto todo ano com os meus alunos, pois faz parte do material pedagógico da escola...”. (4º parágrafo)
“Se não houver amor, haverá respeito. E isso é muito bom para que construamos uma sociedade que saiba pelo menos reconhecer uma grande obra literária.”. (5º parágrafo)


Ester9282: certeza que essa resposta

Soluções para a tarefa

Respondido por davidstornne
106

Resposta: C) “Leio esse conto todo ano com os meus alunos, pois faz parte do material pedagógico da escola...”. (4º parágrafo)

Explicação: '-"-"-"-"-'


natinhavilson: os cara é burr0 e ainda pergunta se ta certinho pra eles não errarem, bah piazadakjjkkkkkk
chaseeatlantic: "bah" MMKKKKKJNNNNJJJJKKKKKJJJJJJKK SOCORROO MJJKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
natinhavilson: PAROR DE ME ZOAR NOVINHA
nexogamer2008btu: AMOGUS
OILUJ2020: os cara é burr0 e ainda pergunta se ta certinho pra eles não errarem, bah piazadakjjkkkkkk // e porque você ta aqui?
Nayeonce: kkkjkklkkkllkkkkkkljklkkk oxi
estrogonofe315: só os sulista no chat pode isso adm?
brunapereiracamargo: kkkjkkkkkjkkjkkkkkk
arthurnovais2102: "AMONGUS'' kaakkkkkkkkkkkkakkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
diassantoslauy: gente que bagunça kk
Respondido por caitay
4

C) “Leio esse conto todo ano com os meus alunos, pois faz parte do material pedagógico da escola...”. (4º parágrafo)

ps: foi mal copiar a resposta do outro

 

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