Ed. Física, perguntado por anaclarabrito0403, 6 meses atrás

Lutas são só para homens? explicação​

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

Mulheres provam que artes marciais não são só para homens.Sem perder a vaidade e esquecer do batom, lutadoras de Ribeirão Preto invadem de vez o mundo das lutas.Já se foi o tempo em que somente os homens utilizavam a prática de artes marciais como um meio de encontrar o equilíbrio necessário para enfrentar os desafios diários que a vida moderna oferece. Em Ribeirão Preto, um grupo de mulheres decidiu provar que o mundo da “pancadaria” também é território feminino. Boas de briga, elas invadem os ringues e os tatames sem dó nem piedade e detonam o preconceito contra o sexo frágil. Praticantes de caratê, taekwondo, boxe e jiu-jítsu, elas conseguiram quebrar tabus e possuem atualmente uma vasta coleção de títulos e medalhas.

“Minha mãe [Rose Bentivoglio] nunca deixou eu praticar artes marciais, ela dizia que era esporte de homem. Fiquei mais velha e com mais autonomia decidi praticar o taekwondo. Minha mãe não gostou no começo, mas depois de um tempo ela começou a me apoiar”, disse Juliana Bentivoglio de 19 anos. Praticante de taekwondo há sete meses ela conquistou a medalha de ouro na seletiva da Copa do Brasil realizada no último mês em Santos.

Para Veronica Silva, o caratê é a realização de um sonho. “Entrei no caratê com cinco anos, meus pais me colocaram na academia por uma questão de disciplina”, contou a carateca de 27 anos, ouro nos Jogos Regionais de 2012 por Ribeirão. Ela contou que sempre existe um certo preconceito em relação aos esporte de luta. “Ainda há preconceito, mas felizmente hoje existem mais meninas praticando artes marciais”, comentou Silva.

Além do aspecto competitivo, a razão que leva a um número crescente de mulheres procurando artes marciais é variada. “Tenho tido mais autocontrole e calma para agir na hora certa”, afirmou a lutadora de jiu-jítsu Fernanda Monti, de 27 anos. A atleta representará Ribeirão na Copa Kamikaze Sports no próximo dia 24 em Cravinhos.Fora dos tatame e ringues, elas não deixam de tomar os cuidados necessários com a beleza e a pele. Só que, no momento em que os rounds começam a rolar, o assunto fica sério. “Fora dos tatames cuido bastante da beleza, isso não influi em nossa feminilidade, mas dentro do tatame é outra história”, disse a lutadora de taekwondo Amanda Lino, de 21 anos, bicampeã dos Jogos Regionais.

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