Lorelai:
Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até
galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente
que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore pra subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom
que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam
de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam
à toa, discutem por qualquer coisa. [...] Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara
amarrada. Será que você não acha um jeito para mim?
Um beijo da Raquel.
BOJUNGA, Lygia. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2013. p. 19. (Fragmento)
Em um mesmo texto, é possível encontrar a presença de tempos verbais distintos, dependendo do propósito
comunicativo. No trecho "Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava
com tanta gente...", os verbos foram usados no pretérito imperfeito com a intenção de
Oa) expor atitudes corriqueiras realizadas pela família com frequência.
b) indicar ações que se repetiam habitualmente em outros tempos.
Oc) demonstrar fatos certos iniciados e concluídos em outro lugar.
Od) expressar a possibilidade de acontecimentos condicionados a outros.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
letra B
Explicação:
porque está no passado, e da a entender que era um habito que se recorria frequentemente
espero que ajude
bons estudos
Respondido por
1
Resposta
b) indicar ações que se repetiam habitualmente em outros tempos
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