“Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um grande destino. Por mais que tenham passado populações inteiras pelo fio da espada [...], a seus olhos tais atos são apenas os meios necessários para a realização do projeto colonial, essa missão civilizadora que substitui a evangelização tão cara aos conquistadores do século XVI”. (FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências - séculos XIII a XX. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 104.)
Na colonização do século XVI, no contexto das Grandes Navegações, os europeus se utilizaram fortemente da catequização dos povos originários para estabelecer o seu domínio sobre essas gentes. No século XIX, apesar da presença religiosa na pregação do cristianismo aos africanos e asiáticos, a missão era outra.
a) Explique o que foi a “missão civilizadora” e o “fardo do homem branco”.
Soluções para a tarefa
a) Explique o que foi a “missão civilizadora” e o “fardo do homem branco”.
Resposta: “A missão civilizatória” ocorreu durante os séculos XIX e XX, no momento de 2ª Revolução Indústria na Europa. Devido a 2ª R.I. a Europa precisava de matéria prima e de mercado consumidor para movimentar a economia maquinofatureira, dessa forma fizeram grandes incursões na África e Ásia, sobre o pretexto de “missão civilizatória”, ou seja, que iriam levar a religião e o desenvolvimento para os povos pagãos e “subdesenvolvidos”, mas na verdade visavam explorar as riquezas naturais desses locais e de usar a população local como mão-de-obra escavava.
O “fardo do homem branco” era a ideia de que o Europeu (branco), tinha como missão (fardo), levar a religião (cristianismo) e o desenvolvimento para os povos africanos e asiáticos.
Explicação: Esse período é conhecido como Neocolonialismo, já que sucede a colonização da América, que ocorreu no século XVI. Os colonizadores se aproveitavam dos conflitos locais, armando certos grupos, levando a conflitos internos, fragilizando os povos facilitando e assim, a sua dominação.