Matemática, perguntado por RicardoBS, 5 meses atrás

Logo que chegou ao poder 1792 Dom João resgatou com costume antigo a realização de audiências públicas algumas particulares realizadas no Paco ou em passeio de cavalo onde pessoas e paravam para fazer súplicas outras de caráter formal e beijar a mão marcadas semanalmente registradas nos almanaques da cidade de Lisboa tal prática pode ser vista como uma forma de aproximação que reforçava os laços entre soberano e o povo e o que contribuiu para a construção de uma imagem paternal em torno de uma figura típica da sociedade absolutista

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Respondido por cassiocunhao
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Resposta: Tal prática pode ser vista como uma forma de aproximação, que reforçava os laços entre soberano e povo, o que contribuiu para a construção de uma imagem paternal, em torno de sua figura, típica de uma sociedade absolutista. José Antonio de Sá, autor da obra Defesa dos Direitos Nacionais e Reais da Monarquia Portuguesa (1816) elogiava as audiências realizadas pelo príncipe afirmando que “exercita o amor, e a confiança para o Soberano, e contém os ministros”. A descrição dos procedimentos feita por Henry L’Evêque, paisagista que residiu em Lisboa ao final do setecentos, confirma essa idéia da paternidade joanina: “o Príncipe, acompanhado por um Secretário de Estado, um Camareiro e alguns oficiais de sua Casa, recebe todos os requerimentos que lhe são apresentados; escuta com atenção todas as queixas, todos os pedidos dos requerentes; consola uns, anima outros; […] A vulgaridade das maneiras, a familiaridade da linguagem, a insistência de alguns, a prolixidade de outros, nada o enfada. Parece esquecer-se de que é senhor deles para se lembrar apenas de que é o seu pai.

Explicação passo a passo:

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