Lira XIX
Enquanto pasta alegre o manso gado
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado.
Um pouco meditemos
Na regular beleza,
Que tudo quanto vive nos descobre
A sábia natureza.
[...]
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu.
In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos Inconfidentes.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1996.p. 605. [Fragmento]
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Sobre o poema de Tomás Antônio Gonzaga e também sobre o Arcadismo, é correto afirmar:
a) O Arcadismo adota, como missão, combater a artificialidade verbal do Barroco, porém acaba entrando em contradição no que diz respeito ao rebuscamento das palavras, conforme aparece na Lira XIX.
b) Os versos de Tomás Antônio ilustram bem o desejo árcade de escrever de modo sofisticado e detalhista.
c) No caso desse fragmento, o eu lírico convida Marília a refletir sobre aquilo que nos ensina a “sábia Natureza”, mas o seu propósito é mostrar a fragilidade da natureza através da meditação.
d) No texto, o objetivo de reafirmar a necessidade de tornar a natureza como medida de tudo o que é bom e verdadeiro resulta no favorecimento da perspectiva do fingimento e artificialidade sobre a própria vida do eu lírico.
e) Não há no trecho nenhuma intenção de rebuscamento linguístico, as inversões sintáticas são mínimas e os termos utilizados são bastante comuns.
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Resposta:
b) dirige-se à mulher amada valorizando aspectos da natureza, o que é traço típico do Arcadismo.
Explicação:
Nesta estrofe, o eu lírico dirige-se explicitamente à amada, por meio do vocativo “Minha bela Marília”, procurando realizar a relação afetiva na “beleza” da “sábia natureza”.
emersonsmaniotov1pf2:
Deixa como MELHOR RESPOSTA, pfv
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