Lim 1 + (-1)^x, com x tendendo ao infinito
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Teorema 1
Se
é uma sequência e
, então
![\mathsf{\lim\limits_{n\to\infty}a_{n}=\ell} \mathsf{\lim\limits_{n\to\infty}a_{n}=\ell}](https://tex.z-dn.net/?f=%5Cmathsf%7B%5Clim%5Climits_%7Bn%5Cto%5Cinfty%7Da_%7Bn%7D%3D%5Cell%7D)
Então, a negação do teorema 1 é:
Se a sequência
diverge, então o limite de f(x) quando x tende a infinito não existe
Teorema 2
Se
converge para
, então qualquer subsequência de
converge para
.
Logo, basta encontrar duas subsequências de
convergindo para números diferentes (ou pelo menos uma delas divergindo) para mostrar que a sequência
diverge (não converge)
_______________________________
Queremos avaliar
![\mathsf{\lim\limits_{x\to\infty}1+(-1)^{x}} \mathsf{\lim\limits_{x\to\infty}1+(-1)^{x}}](https://tex.z-dn.net/?f=%5Cmathsf%7B%5Clim%5Climits_%7Bx%5Cto%5Cinfty%7D1%2B%28-1%29%5E%7Bx%7D%7D)
Vamos considerar a sequência associada,
. Se mostrarmos que essa sequência não converge, então fica mostrado que o limite não existe.
Considere a subsequência dos termos de índice par:
![\mathsf{a_{2n}=1+(-1)^{2n}=1+\big[(-1)^{2}\big]^{n}=1+\big[1\big]^{n}=1+1=2} \mathsf{a_{2n}=1+(-1)^{2n}=1+\big[(-1)^{2}\big]^{n}=1+\big[1\big]^{n}=1+1=2}](https://tex.z-dn.net/?f=%5Cmathsf%7Ba_%7B2n%7D%3D1%2B%28-1%29%5E%7B2n%7D%3D1%2B%5Cbig%5B%28-1%29%5E%7B2%7D%5Cbig%5D%5E%7Bn%7D%3D1%2B%5Cbig%5B1%5Cbig%5D%5E%7Bn%7D%3D1%2B1%3D2%7D)
Claramente essa subsequência converge para dois, pois ela é constante igual a dois.
Agora, considere a subsequência dos termos de índice ímpar:
![\mathsf{a_{2n+1}=1+(-1)^{2n+1}=1+(-1)^{2n}\cdot(-1)^{1}=1+1\cdot(-1)^{1}=0} \mathsf{a_{2n+1}=1+(-1)^{2n+1}=1+(-1)^{2n}\cdot(-1)^{1}=1+1\cdot(-1)^{1}=0}](https://tex.z-dn.net/?f=%5Cmathsf%7Ba_%7B2n%2B1%7D%3D1%2B%28-1%29%5E%7B2n%2B1%7D%3D1%2B%28-1%29%5E%7B2n%7D%5Ccdot%28-1%29%5E%7B1%7D%3D1%2B1%5Ccdot%28-1%29%5E%7B1%7D%3D0%7D)
Claramente essa subsequência converge para zero, pois também é constante (igual a zero)
Ou seja, encontramos duas subsequências de
que convergem, mas para valores diferentes. Pelo teorema 2, a sequência
não converge (diverge)
Utilizando o a negação do teorema 1, concluímos que o limite dado não existe.
![\boxed{\boxed{\mathsf{\lim\limits_{x\to\infty}1-(-1)^{x}\,\,\,\,\,n\~ao\,\,existe}}} \boxed{\boxed{\mathsf{\lim\limits_{x\to\infty}1-(-1)^{x}\,\,\,\,\,n\~ao\,\,existe}}}](https://tex.z-dn.net/?f=%5Cboxed%7B%5Cboxed%7B%5Cmathsf%7B%5Clim%5Climits_%7Bx%5Cto%5Cinfty%7D1-%28-1%29%5E%7Bx%7D%5C%2C%5C%2C%5C%2C%5C%2C%5C%2Cn%5C%7Eao%5C%2C%5C%2Cexiste%7D%7D%7D)
Se
Então, a negação do teorema 1 é:
Se a sequência
Teorema 2
Se
Logo, basta encontrar duas subsequências de
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Queremos avaliar
Vamos considerar a sequência associada,
Considere a subsequência dos termos de índice par:
Claramente essa subsequência converge para dois, pois ela é constante igual a dois.
Agora, considere a subsequência dos termos de índice ímpar:
Claramente essa subsequência converge para zero, pois também é constante (igual a zero)
Ou seja, encontramos duas subsequências de
Utilizando o a negação do teorema 1, concluímos que o limite dado não existe.
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