Liberdade x determinismo
O homem racional e livre, tanto constrói como destrói, tanto ergue escolas, hospitais e catedrais, como inventa bomba capazes de destruir o planeta; tanto ama, como odeia; tanto salva como mata. Às vezes o mesmo homem salva com uma mão e mata com a outra.
Não há como não se espantar diante do incrível poder que a liberdade confere ao homem: para o bem e para o mal. Mas basta observar nossas cidades com seus miseráveis à mostra, com seus mutilados e mortos do trânsito, com seus desempregados, com seus menores abandonados, para concluir que temos usado a liberdade mais para o mal do que para o bem.
É a própria liberdade que nos oferece a possibilidade de corrigir o mau uso que se faz dela.
A negação da liberdade recebe os nomes de fatalismo, destino ou determinismo. Ora, a crença no destino nega radicalmente a liberdade humana e é maléfica para a sociedade; pois, se o nosso destino já está predeterminado, para que educar para o trânsito? Para que exigir das autoridades a solução das enchentes? Para que lutar por justiça? Para que reinvindicar o fim das opressões?
Se não existe liberdade, também não existe responsabilidade. Se somos determinados pelo destino, não há como responsabilizar os desonestos, os exploradores, os ladrões e os assassinos, pois seriam todos vítimas do destino.
Na mitologia grega, o mito de Édipo narra a história de um rei chamado Laio, que ao descobrir que sua esposa, a rainha Jocasta estava grávida, resolve consultar um adivinho. Este revela ao rei que aquela criança, se viesse a nascer e crescer, iria matar o pai e casar-se com a mãe. Sabendo disso, Laio combina com seu empregado que, assim que a criança nascesse iria entrega-la e que este deveria mata-la bem longe dali. Mas o empregado não mata a criança e apenas a abandona. A criança é recolhida por um pastor de ovelhas, que a cria e lhe dá o nome de Édipo. Quando se torna adulto Édipo resolve que vai sair pelo mundo pra tentar descobrir sua história. Quando está na estrada, ao tentar passar no meio de uma caravana, o lider dessa caravana discute com Édipo. Eles acabam duelando e Édipo o mata. Sem saber ele acabara de matar Laio. Ele foge e acaba chegando na cidade onde Laio.era rei. Lá conhece Jocasta e acabam se envolvendo amorosamente. Ao descobrir que o homem que matara na estrada era na verdade seu pai e que aquela com quem vivia era sua verdadeira mãe, Édipo fica horrorizado e se mata.
1. Você considera que o destino direciona as nossas vidas ou seríamos fruto do livre arbítrio (liberdade)? Justifique.
2. No mito de Édipo, poderíamos considera-lo vítima do destino? Justifique.
3. Como você avalia a passagem em que o texto diz que se somos determinados pelo destino, não precisamos reinvindicar nem lutar por nada?
4. Você se considera totalmente livre? Justifique.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) Nós seríamos fruto do Livre arbítrio.
Livre arbítrio pode se dizer que é "eu faço o que eu quiser, a vida é minha"
destino pode se dizer algo que deveria acontecer.
2) Sim, pois quando seu pai Laio vai se consultar um adivinho, ele diz a ele que seu filho irá nascer, crescer e ficar com sua mãe e que irá matar seu próprio pai, porém o que o adivinho não sabia é que Laio iria abandonar seu filho, e que seu filho Édipo quando crescesse iria em busca de sua história e que sem saber mata seu pai.
3) Por mais que já tenhamos um destino, precisamos lutar para mudar quem nós somos, para mudar nossos pensamentos, isso seria desistir sem ao menos tentar fazer sua própria vida, sem ser a que o destino preparou para você.
4) resposta pessoal
Explicação: