Ed. Física, perguntado por oanalaura212, 10 meses atrás

Levando em consideração os grupos de risco relacionados ao novo coronavírus COVID-19, por que manter-se ativo pode ser considerado um "medicamento" preventivo frente a este e a possíveis outras doenças que vierem a surgir? (mínimo 15 linhas)

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Respondido por skailleyfoxi
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Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado.

Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos

A prática de atividade física é uma aliada importante na prevenção de doenças, principalmente com o avanço do novo coronavírus. A obesidade, classificada como fator de risco do covid-19, além de predispor o corpo a desenvolver comorbidades como hipertensão e diabetes, pode agravar o quadro de infectados com o vírus.

O exercício físico ajuda a prevenir e combater a obesidade, tornando-se ainda mais importante para diminuir a chance de complicações para este grupo de risco. Ele é responsável por manter o sistema imunológico fortalecido, fazendo com que sejam produzidas respostas rápidas e eficazes a organismos invasores.O novo coronavírus traz preocupações ainda maiores por associar maior incidência e fatores de risco para quem tem doenças como obesidade, hipertensão arterial e diabetes. Acredita-se que essas doenças apresentam algumas substâncias inflamatórias que, quando presentes, podem facilitar a entrada do vírus na célula, além de serem porta de entrada para complicações ainda maiores”, explica o médico do esporte Páblius Staduto.

Diante do crescente número de casos de óbitos de covid-19 no Brasil que apresentavam obesidades e outras comorbidades como doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes, cresce também a preocupação com este grupo de risco.

“Os dados atuais são alarmantes sobre o aumento de jovens em condições de obesidade. Não são apenas os idosos que se enquadram como vulneráveis ao covid-19, mas os jovens e pessoas com outras idades que se enquadram no perfil com sistema metabólico desequilibrado e podem sofrer consequências trágicas”, alerta o mestre em ciências da atividade física, Carlos Eduardo.

Além disso, dois novos estudos, um realizado nos Estados Unidos e outro na França, revelaram que a obesidade é a condição crônica que mais leva pessoas a serem hospitalizadas pelo novo coronavírus.

“Nos grupos de risco, são preocupantes fatores como a dificuldade respiratória em obesos, pois a tendência é que eles fiquem mais cansados e ofegantes com determinados esforços, além da diminuição de mobilidade articular e muscular. Quanto ao diabéticos, é fato e evidente que há maior possibilidade de ocasionar outras infecções, provocando alto risco a eles. Infectados que tenham doenças cardiovasculares têm dificuldades com a circulação e uma limitação do trabalho cardíaco”, explica o médico do esporte.

De acordo com doutor Páblius, a atividade física, acompanhado de uma boa dieta alimentar, é fator fundamental para o gerenciamento de obesidade e outras comorbidades. Movimentar-se acima do nível habitual, mantendo o controle, pode auxiliar na queima de calorias, diminuição da gordura corporal, melhora da circulação do corpo, além da melhora do desempenho de coração, pulmões e metabolismo de gorduras.

O profissional de educação física Caio Machado explica sobre a importância da atividade física. “O exercício de forma direta ou indireta protegeu e protege muitas pessoas, pois o corpo está mais preparado para lutar contra esse agente inflamatório”, conta. “É uma tarefa muito difícil para nós profissionais mantermos as pessoas engajadas e ativas, mas todos precisam manter a atividade física, pois estando em casa, há maior probabilidade de ocasionar o ganho de peso, além de desenvolver outras comorbidades”, completa o professor.

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