História, perguntado por pedro10265391, 11 meses atrás

levando em consideração a concepção de Aristóteles acerca do escravo é possível afirmar que tal visão contribuiu para a opção pela mendicância, conforme afirma ENGELS? Justifique-se​

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Respondido por elamambretti
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Para justificar naturalidade das relações de domínio entre os homens, Aristóteles recorre a uma analogia entre a estrutura do organismo social e as estruturas dos seres vivos para enunciar um princípio geral: em todos os seres vivos de tipo complexo deve haver um dominante e um dominado e sem essa relação não seria possível a unidade do todo, que é o que permite a existência das partes.

Esse pensamento encontra justificativa, na Grécia antiga escravista, que permitiu o desenvolvimento das cidades-estados, as pólis. A vida política de então, se caracterizava por uma luta de classes entre os escravos e seus senhores, entre os "livre-nascidos" indigentes, os camponeses e artesãos e os ricos. A doutrina da escravidão natural torna-se, assim, uma aplicação específica do princípio geral da desigualdade.

Engels como Aristóteles, tem uma concepção materialista do mundo e da humanidade, verificaram que, tal como todos os fenômenos da natureza têm causas materiais, igualmente o desenvolvimento da sociedade humana é condicionado pelo desenvolvimento de forças materiais, as forças produtivas.

Assim distingue Engels: "o escravo está vendido de uma vez para sempre; o proletário tem de se vender a si próprio diariamente e hora a hora. O indivíduo escravo, propriedade de um senhor, tem uma existência assegurada, por muito miserável que seja, em virtude do interesse do senhor; o indivíduo proletário, propriedade, por assim dizer, de toda a classe burguesa, a quem o trabalho só é comprado quando alguém dele precisa, não tem a existência assegurada."

Bons estudos!

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