Lembro-me de uma manhà em que descobri um casulo na casca de uma
arvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para
sair. Esperei algum tempo, mas estava demorando muito e eu tinha pressa.
Irritado e impaciente, curvei me e comecei a esquentá-lo com o meu hálito,
E o milagre começou a acontecer diante de mim num ritmo mais rápido que o
natural. O involucro se abriu e a borboleta salu, arrastando-se. Nunca hei de
esquecer o horror que senti: suas asas ainda não estavam abertas e todo o seu
corpinho tremia, no esforço para desdobrá-las.
Curvado por cima dela, eu a ajudava com o meu hálito. Em vão. Era
necessária uma paciente manutenção e o desenrolar das asas devia ser feito
lentamente ao sol. Agora era tarde demais. Meu sopro obrigava a borboleta a se
mostrar, antes do tempo, toda amarrotada. Ela se agitou desesperada e, alguns
segundos depois, morreu na palma de minha mão.
Acho que aquele pequeno cadáver é o peso maior que tenho na
consciência. Hoje, entendo bem isso: é um pecado mortal forçar as grandes leis.
Não devemos nos apressar, nem ficar impacientes, mas seguir confiantes
o ritmo eterno.
Como o narrador caracteriza a morte da borboleta?
(A)-Paciente manutenção.
(B)-Pecado mortal.
(C)-Peso maior.
(D)-Ritmo eterno.
podem me ajudar por favor?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
a
Explicação:
"Era necessária uma paciente manutenção e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol.".
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