Leite sem parar A chuva de leite caiu sobre o cocho onde os porcos se alimentavam. Eles nunca tinham visto aquilo. Fartaram-se de beer. Já saciados, divertiam-se tomando banho de leite. - Como Cleopatra ou Claudette Colbert - observou o filho do fazendeiro que viera da cidade e era cineasta. - Vou filmar esta cena. Os porcos não sabiam que estavam copiando exemplos célebres, e a brincadeira se repetia indefinidamente. Até que enjoaram do alimento e do passatempo. O mais velho foi expor o assunto ao fazendeiro. - Muito obrigado pela temporada de leite, mas agora chega. Como faz um calor dos diabos, o senhor não podia oferecer à gente uma chuva de refrigerantes? O fazendeiro respondeu: -Eu não produzo refrigerante, produzo leite, quer dizer, as vacas produzem para mim. Se vocês o recusarem, me criam um sério problema. As usinas de laticínios também não o querem. Alegam que só aceitam se o governador financiar a estocagem, porque as vacas estão doidas varridas, não param de produzir leite. Sejam compreensivos, não me obriguem a jogar todo esse leite fora. 10 Carlos Drummond de Andrade.
1. (EF69LP18) No trecho "O fazendeiro respondeu: - Eu não produzo refrigerante ..." (l. 10-11), o verb destacado indica que.
(A) o narrador participa da história.
(B) a fala seguinte é de um personagem.
(C) o filho do fazendeiro conta a história.
(D) a fala a seguir pertence ao narrador.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
acho que a B
Explicação:
não tenho muita certeza
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