Leiam o texto.
A declaração da Independência, em 1822, não foi bem aceita por todos os grupos que formavam a
sociedade paraense. Os ricos fazendeiros e comerciantes locais achavam mais conveniente manter-se sob o
domínio português do que se aproximar de um Brasil recém-independente.
Por outro lado, a Independência do Brasil trouxe esperança aos mais pobres. Indígenas e africanos
escravizados acreditavam que iriam conquistar a liberdade e ganhar terras de onde tirar o sustento.
O novo Brasil, entretanto, não satisfez aos anseios dos mais pobres nem ganhou a confiança dos mais
poderosos membros da sociedade paraense. Esse clima de insatisfação contribuiu para que ocorresse uma
revolta popular: A Cabanagem.
• A sociedade paraense
Os povos indígenas tiveram presença marcante na formação da população paraense. Para povoar a
colônia e promover o desenvolvimento da região amazônica o governo de Portugal incentivou a união e o
casamento entre mulheres indígenas e colonos. Cabelos lisos e pretos e olhos puxados são traços
característicos dessa herança.
Durante a segunda metade do século XVIII, época em que o Marquês de Pombal era o primeiro-
ministro português, a população paraense aumentou. Isso ocorreu porque o governo português apoiava as
novas famílias que se formavam, concedendo-lhes terras e outros benefícios, como a isenção de impostos. O
governo também passou a dar preferência aos homens dessas famílias para ocupar cargos públicos.
Na segunda metade do século XVIII, africanos escravizados começaram a chegar à região, trazidos
pela Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Diferentemente do que ocorreu em outros centros
econômicos do Brasil, a população de origem africana nunca foi maioria no estado do Grão-Pará. Entretanto,
mesmo em menor escala, os traços africanos estão presentes na formação do povo paraense.
• O Pará no fim do período colonial
Belém, a capital do Grão-Pará, era a principal cidade da região amazônica. Mas a longa distância que
a separava do Rio de janeiro, que era a cidade mais importante da colônia, permitiu a formação de uma
sociedade com características muito próprias. Essa sociedade formada predominantemente por descendentes
de indígenas era comandada por uma elite composta, em sua maioria, de portugueses, que sempre obtiveram
privilégios da metrópole. Essa elite preferia continuar subordinada a Portugal a ajudar a formar uma nação
brasileira independente.
A vinda da família real para o Brasil também se refletiu em Belém. Com a abertura dos portos às
nações amigas, negociantes ingleses e norte-americanos se instalaram na cidade, que estava mais urbanizada,
com ruas calçadas e arborizadas e comércio movimentado.
A economia, no entanto, ainda dependia quase que exclusivamente da mão de obra indígena. Mas o
extrativismo já não era mais o centro da economia. As culturas de cacau, arroz, café e algodão desenvolviam-
se bem e tornaram-se importantes produtos de exportação. O comércio interno e regional também cresceu e
os habitantes dos povoados que se formavam junto aos rios da região já podiam comprar vários produtos,
como farinha, couro, manteiga de tartaruga, tabaco, café, cacau, peixe seco, etc.
A)De acordo com o texto qual era classe menos Favorecida?E o que almejavam?
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Resposta:
A classe menos favorecida era a "Pobre escravizada" e almejavam conquistar a liberdade, terras...
Explicação:
"escravizados acreditavam que iriam conquistar a liberdade e ganhar terras de onde tirar o sustento".
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