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Volto à antiga cidadezinha em busca dos meus fantasmas. Entro no velho Hotel dos Viajantes sem viajantes e vejo que ninguém me reconhece e eu não reconheço mais ninguém. Saio sem ser vista. Já é tarde e o Largo do Jardim está deserto na noite fria. Fecho o casaco e me sento no banco. A igreja. O coreto. Olho as casas fazendo um círculo em redor do jardim e não sei mais qual delas teria sido a nossa, são parecidas na decadência e no escuro. Me levanto num susto: não era detrás daquela figueira que minha pajem gostava de se esconder? Procuro o Beco das Cocadas. A casa velha desapareceu, mas ficou o muro arruinado, coberto de musgo. Passo a mão no musgo úmido. Parece emitir certa luminosidade e penso que minha mãe deve estar atrás daquele muro, dou a volta correndo e não encontro nada. Não encontro viva alma, ela usava essa expressão, não tem vivalma. Nem viva nem?...
Teria o narrador-personagem desmaiado? Ou encontrado um fantasma? Ou...? Invente uma continuação para a narrativa, supondo que ela será lida por um adulto. Procure manter o tom do texto, isto é, imitar a linguagem “misteriosa” adotada pelo narrador
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eu estou falando para alguém aleatório porque eu quero terminar uma coisa aqui
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