Leia uma estrofe do poema “Num planeta enfermo”, de Carlos Drummond de Andrade, no qual o autor descreve o rio Tietê, no estado de São Paulo. [...] Estranha neve: espuma, espuma apenas que o vento espalha, bolha em baile no ar, vinda do Tietê alvoroçado ao abrir de comportas, espuma de dodecilbenzeno irredutível, emergindo das águas profanadas do rio‑bandeirante, hoje rio‑despejo de mil imundícies do progresso [...] ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 785. Identifique no texto as passagens em que o autor faz referência à poluição do rio Tietê e descreva quais são os principais motivos desse problema.
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Resposta:
O autor faz referência à poluição do rio Tietê, nos seguintes trechos: “estranha neve”, “espuma, espuma apenas”,
“águas profanas”, “espuma de dodecilbenzeno irredutível” / “hoje rio-despejo” / “de mil imundícies do progresso”.
As causas da poluição do rio Tietê são as mesmas de outros rios e foram vistas em aula: lançamento de esgoto (re-
sidencial e industrial) sem tratamento e de lixo em seu leito. Tais fatos tornam-no um rio morto em muitos trechos.
Explicação:
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