Leia um fragmento do poema “Caso do vestido”, de Carlos Drummond de Andrade:
Em vão o pai implorou,
dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,
beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato
Mas a dona nem ligou
ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. In: Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p. 127-129.
O imperfeito do indicativo “dava” está empregado na linguagem coloquial no lugar do
A
futuro do pretérito do indicativo, com o mesmo valor de “beberia”, no quarto verso.
B
pretérito perfeito do indicativo, com o mesmo valor de “implorou”, no primeiro verso.
C
imperfeito do subjuntivo, com o mesmo valor de “lamberia”, no quinto verso.
D
imperfeito do indicativo, com o mesmo valor de “ligou”, no último verso.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
A) futuro do pretérito do indicativo, com o mesmo valor de “beberia”, no quarto verso.
Explicação:
Na linguagem coloquial, é frequente o emprego do imperfeito do indicativo com valor de futuro do pretérito. Assim, em vez de a forma “daria”, o poeta usou “dava”. A forma "beberia" está no futuro do pretérito do indicativo. Outro exemplo: Se o diretor pudesse, ele filmava todos os dias. Neste, a forma verbal “filmava” foi empregada coloquialmente por “filmaria”.
Espero ter ajudado!
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Resposta:
A) futuro do pretérito do indicativo, com o mesmo valor de “beberia”, no quarto verso.
Explicação:
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