Leia um excerto do texto "Como ser brasileiro em Lisboa sem dar muito na vista", de Ruy Castro e responda: qual é o tipo de variação linguística a que o texto faz alusão? Sim, eu sei que não será culpa sua, mas, se você desembarcar em Lisboa sem um bom domínio do idioma, poderá ver-se de repente em terríveis águas de bacalhau. Está vendo? Você já começou a não entender. O fato é que como dizia Mark Twain a respeito da Inglaterra e os Estados Unidos, também Portugal e Brasil são dois países separados pela mesma língua. Se não acredita, vejá só esses exemplos. (...) Um casal brasileiro, amigo meu, alugou um carro e seguia tranquilamente pela estrada Lisboa-Porto, quando deu de cara com um aviso: "Cuidado com as bermas". Eles ficaram assustados " que diabo seria uma berma?" Alguns metros à frente, outro aviso: "Cuidado com as bermas". Não resistiram: pararam no primeiro posto de gasolina, perguntaram o que era uma berma e só respiraram tranquilos quando souberam que berma era o acostamento. (...) (CASTRO, Ruy. Viaje bem. Revista de bordo da Varig. Ano VIII o 3/1978) Etária Socialmente estigmatizada Decorrente da profissão Estilística Geográfica
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O tipo de variação que pode-se notar no texto acima pode ser descrita como "Variação Diatópica".
A variação diatópica é fruto da variação local em que vivem os falantes, sofrendo influência dessa forma das variações regionais. Isso pode ser explicado ainda quando compreendemos que os locais são dotados de características diferentes, oriundas de culturas diversificadas, promovendo assim diferentes sotaques, dialetos e vocabulários.
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