Leia os três trechos da obra leviatã,escrito por Thomas Hobbes (1588-1679) em meados do século XVII.A obra se tornou uma das mais importantes Não sustentação do poder absoluto doa reis no período. Com base na leitura e em seus conhecimentos,responda ao que se pede
[...]durante o tempo em que os homens viveram sem um poder comum capaz de mantê -Los todos em temor respeitoso, eles encontraram naquela condição a que de chama : e uma guerra que é de todos os homens [...]
Desde a guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência :que nada pose ser injusto.
As noções de certo e errado,justiça e injustiça, Não podem ai ter lugar.onde não há poder comum não há lei ,e onde não há lei não ha injustiça. Na guerra, a força e a fraude São as duas virtudes cardeais .A justiça e é a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espirito. Se assim fosse,poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo,do mesmo modelo de os seus sentidos e paixões .São qualidades que pertencem aos homens em sociedade , não na solidão. Outra consequência da mesma condição é que não ha propriedade , nem domínio , nem distinção entre meu e o teu, so pertence a cada homem aquilo que ele é capaz de conseguir , e apenas enquanto for capaz de o conservar
Portanto , para que as palavras "justo" e "injusto" possam ter lugar , é necessário alguma espécie de poder coercitivo ,capaz de obrigar igualmente os homens ao cumprimento dos seus pactos , mediante o terror de algum castigo que seja superior ao benefício que esperam tirar do rompimento do pacto , e capaz de confiar propriedade que os homens adquirem por contrato mútuo , como recompensa do direito Universal a que renunciam .E não haver tal poder antes de se erigir uma república.
B) com base na leitura do trecho é possível dizer que Hobbes defende a existência de valores de justiça e injustiça naturais aos seres humanos?
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não pois ele acredita que deve existir algum tipo de castigo para as pessoas terem medo e não desfazer os seus acordos
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b) Não, pois ele defende que para a existência de justo e injusto deve haver um poder maior, que obrigue todos a seguirem igualmente seus pactos, mediante ao medo do castigo que se sobrepõe ao suposto benefício que teriam ao quebrar seu pacto.
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