Leia os textos abaixo.
Texto 1
Romeu e Julieta
JULIETA
Romeu, Romeu, por que há de ser Romeu?
Negue o seu pai, recuse-se esse nome;
Ou se não quer, jure só que me ama
E eu não serei mais dos Capuletos.
ROMEU (à parte)
Devo ouvir mais, ou falarei com ela?
JULIETA
É só seu nome que é meu inimigo:
Mas você é você, não é Montéquio!
O que é Montéquio? Não é pé, nem mão,
Nem braço, nem feição, nem parte alguma
De homem algum. Oh, chame-se outra coisa!
O que há num nome? O que chamamos rosa
Teria o mesmo cheiro com outro nome;
E assim Romeu, chamado de outra coisa,
Continuaria sempre a ser perfeito,
Com outro nome. Mude-o, Romeu,
E em troca dele, que não é você,
Fique comigo.
ROMEU
Eu cobro essa jura!
Se me chamar de amor, me rebatizo:
E, de hoje em diante, eu não sou mais Romeu.
Texto 2
Lisbela e o Prisioneiro
LISBELA: Muito longe... Termina distraindo. Perto demais! Tem que ficar bulindo os olhos pra ver a cena. [...]
DOUGLAS: Aqui tá beleza?
LISBELA: Não, um tiquinho mais pro meio. Aqui!
DOUGLAS: Mas por que aqui?
LISBELA: Porque aqui na frente tem dois casais, e no meio deles um lugar vazio. Pouca gente vem ao cinema sozinho. Aí vai ficar essa brecha na minha frente.
DOUGLAS: Mas na minha frente ficou o maior cabeção, aí!
LISBELA: Quando começar ela vai arreando na cadeira, você vai ver.
DOUGLAS: Lisbela, tu é descolada pra assistir filme, hein?
LISBELA: Shiiii!
DOUGLAS: Pô, mas nem começou ainda!
LISBELA: Mesmo assim. Antes do filme se fala baixinho. [...] Eu adoro essa parte. A luz vai apagando devagarzinho. O mundo lá fora vai se apagando devagarzinho. Os olhos da gente vão se abrindo. Daqui a pouco a gente não vai nem mais lembrar que tá aqui.
DOUGLAS: Pô, é preto e branco!
LISBELA: Eu acho bonito.
DOUGLAS: [...] Que tipo de história vai ser?
LISBELA: Comédia romântica com aventura. Tem um mocinho namorador, que nunca se apaixonou por ninguém até conhecer a mocinha. Tem uma mocinha que vai sofrer bem muito, porque o amor do mocinho é cheio de problemas. [...] Tem uma mulher que também quer o mocinho, mas ele não quer nada com ela. E tem também mais uma ruma de personagens que vão ficar fazendo graça para animar a história. [...]
DOUGLAS: Você já viu?
LISBELA: Não, mas é sempre assim.
DOUGLAS: E qual é a graça?
LISBELA: A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece. E quando acontece. A gente vai conhecer um monte de pessoas novas... Um monte de problemas que a gente não pode resolver, que só eles podem. [...] Está começando.
A linguagem predominante no Texto 2 é comum a
audiências jurídicas.
conversas entre familiares.
entrevistas de emprego.
livros de Ciências.
manuais de instrução.
Soluções para a tarefa
Respondido por
20
Resposta:
Econversas entre familiares, pois utiliza de linguagem não informal, ou seja, livre mas que é entendida pelo público.
Respondido por
15
Resposta:
B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B
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