Leia os seguintes fragmentos de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga.
Texto 1
Verás em cima de espaçosa mesa
Altos volumes de enredados feitos;
Ver-me-ás folhear os grandes livros,
E decidir os pleitos.
Texto 2
Os Pastores, que habitam este monte,
Respeitam o poder do meu cajado;
Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja me tem o próprio Alceste.
Em qual(is) fragmento(s) o sujeito lírico é caracterizado de acordo com a convenção arcádica?
Nos textos 1 e 2.
Apenas no texto 2.
Em nenhum dos dois textos.
Não há, no Arcadismo, uma convenção para o sujeito lírico.
Apenas no texto 1.
Soluções para a tarefa
O sujeito lírico é caracterizado de acordo com a convenção arcádica no texto 2.
No texto 1, o sujeito lírico é caracterizado como um advogado trabalhando nos processos jurídicos. No texto 2, utilizando as convenções do bucolismo pastoril, ele é um pastor, cujos amigos o respeitam por sua força e o invejam por seu talento musical quando toca a sanfoninha.
O sujeito lírico é caracterizado de acordo com a convenção arcádica apenas no texto 2. Letra B.
O arcadismo compreendeu um movimento que se caracterizava pela simplicidade e por apresentar um certo teor bucólico em suas obras. Em que a literatura árcade compreendeu a língua europeia de produção literária que volta aos padrões clássicos.
Considerando os fragmentos de texto de autoria de Marília de Dirceu e de Tomás Antônio Gonzaga, temos que somente o texto 2 apresenta um sujeito lírico com características relacionadas à convenção arcádica.
O texto 1, de Marília de Dirceu, apresenta um eu lírico representado por um advogado em seu trabalho com os processos jurídicos. Já o texto 2, de Tomás Antônio Gonzaga, apresenta um eu lírico, que faz uso das convenções do arcadismo: teor bucólico, caráter pastoril (“Pastores, que habitam este monte”), valorização de suas forças (“poder do meu cajado”) e talento musical (“destreza toco a sanfoninha”).
Saiba mais sobre o arcadismo em: brainly.com.br/tarefa/7891998
Bons estudos!