Leia os seguintes excertos da Magna Carta inglesa de 1215: "12 - Nenhum imposto ou pedido será estabelecido no nosso reino sem o consenso geral. (...) que tudo se passe da mesma maneira no que respeita às contribuições da cidade de Londres (...) 61 - (...) Instituímos e concedemos aos nossos barões a seguinte garantia: elegerão vinte e cinco barões do reino, os quais deverão com todo o seu poder observar, manter e fazer cumprir a paz e as liberdades que nós concedemos. (...)" (C. R. C. Davis, Magna Carta, The Trustees of the British Museum, 1963, p. 16-23 apud ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos medievais. Lisboa: Sá da Costa Editora, p. 326-327). A partir dos trechos acima e de seus conhecimentos sobre a monarquia inglesa na Idade Média, discorra sobre a relação dos nobres e dos burgueses ingleses com a sua realeza e justifique por que a Magna Carta é considerada uma precursora das constituições modernas.
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A relação entre a nobreza e a burguesia, não só na Inglaterra, mas na Europa como um todo, era de disputa política e de uma necessidade de fazer algumas concessões em algumas áreas e não em outras.
O equilíbrio do poder na época era delicado, de modo que a burguesia necessitava das monarquias nacionais para defender os seus monopólios, e a monarquia necessitava do poder econômico da burguesia, mas politicamente os dois grupos precisavam, para crescer, suprimir o outro, de modo que apenas um decidisse.
A Magna Carta representou uma tentativa de equilíbrio político entre as duas forças, que conseguiu mantê-lo até o século XV, quando o Absolutismo começou a se impor na Inglaterra.
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