Leia os fragmentos a seguir.
I. “– Aqui, no sertão do Brasil, há o mau costume de esconder as mulheres. Viajante não sabe de todo se são bonitas, se feias, e nada pode contar nos livros para o conhecimento dos que leem. Mas, palavra de honra, senhor, se todas se parecem com esta sua filha, é coisa muito e muito digna de ser vista e escrita!”
II. “Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,/De vivo luzir,/São meigos infantes, gentis, engraçados/Brincando a sorrir./Seus meigos infantes, brincando, saltando/Em jogo infantil/Inquietos, travessos; – causando tormento,/Com beijos nos pagam a dor de um momento,/Com modo gentil...”
III. “Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual passavam os terríveis combatentes de citações, provarás, razões principais e finais e todos esses trejeitos judiciais que chamava o processo. Daí sua influência moral.”
IV. “Não chame o meu amor de Idolatria/Nem de Ídolo realce a quem eu amo,/Pois todo o meu cantar a um só se alia,/E de uma só maneira eu o proclamo./É hoje e sempre o meu amor galante,/Inalterável, em grande excelência;/Por isso a minha rima é tão constante/A uma só coisa e exclui a diferença.”
V. “Daí a pouco, em volta das bicas era um zumzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns após outros lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário, metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas.”
VI. “E horas sem conta passo, mudo,/O olhar atento,/A trabalhar, longe de tudo/O pensamento./Porque o escrever – tanta perícia/Tanta requer,/Que ofício tal... nem há notícia/De outro qualquer./Assim procedo. Minha pena/Segue esta norma,/Por servir-te, Deusa serena,/Serena Forma!”
Assinale a opção em que estão indicados os números referentes a um excerto do Naturalismo e a um do Parnasianismo, respectivamente.
Escolha uma:
a. V e VI.
b. III e IV.
c. III e V.
d. I e VI.
e. I e II.
Por favor alguem me ajuda!!
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resposta certa e a letra
a) V e VI
a) V e VI
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