Leia os fragmentos a seguir extraídos da resenha do livro Modernidade líquida, do polonês Sigmund
Bauman.
“Bauman levanta uma questão sobre o conceito de liberdade, quando questiona se a mesma seria uma
bênção ou maldição, ou seja, uma bênção no sentido que o indivíduo pode agir conforme os seus
pensamentos e desejos, mas na contramão fala de uma maldição, já que recai sobre ele a
responsabilidade por seus atos e ações.”
(...) “O código em que a “política de vida” está inserida deriva da pragmática de comprar, ou seja, o ter
é muito mais que o ser. O indivíduo procura a autoafirmação quando passa a ter bens e produtos e para
sobressair-se diante das demais pessoas da sociedade. O desejo é ilimitado, quando o indivíduo alcança
um patamar imediatamente almeja outro maior e assim por diante. Cabe ressaltar que o autor poderia
ter abordado o fato [de] que há [na] modernidade líquida, como a sólida é pautada por uma sociedade
de consumo, um capitalismo perverso, que é estimulado por outras áreas como o marketing,
propaganda, biogenética e outras.”
“[...] [Bauman] deixa uma reflexão sobre a individualidade que traz em si uma competitividade mais
agressiva, onde o indivíduo está só e depende somente de si mesmo para fazer suas escolhas,
pensamentos e ações ao invés de unificar uma condição humana regida pela cooperação e
solidariedade.”
“(...) ‘é uma patologia do espaço público que resulta numa patologia da política: o esvaziamento e a
decadência da arte do diálogo e da negociação, e a substituição do engajamento e mútuo
comprometimento pelas técnicas do desvio e evasão’. Nota-se aqui a antiga recomendação dos pais e
avôs para os netinhos: não fale com estranhos, mantenha distância de quem você não conhece, ele[s]
podem fazer mal e sequestrá-lo. Talvez uma análise psicológica mais profunda explicaria a eterna fuga
do debate e da negociação entre as pessoas’ (...)”
(...) “O poder líquido está em quem pode se liquefazer, ou seja, quem é livre para tomar decisões, ocupa
mais espaço e [é] livre para movimentar-se quase de modo imperceptível. A administração no capitalismo
leve consiste em manter a mão-de-obra afastada do espaço ou mesmo forçá-la a sair, onde a era do
software não mais prende e permite a liberdade de movimento, volátil e inconstante, por sua dinâmica
de desenvolvimento em qualquer espaço e tempo ao redor do mundo.” [BRITO, A.F. de e VIEIRA, C.S.
In: Âmbito Jurídico.
Moçada, gente fina da minha vida, identifiquem nos fragmentos a ideia de Bauman sobre a condição
humana e as comente conforme seu entendimento. Fica melhor se você puder citar ou apontar
exemplos. Mas não se preocupe com o certo e o errado. Eu espero que você consiga relacionar as
informações, ou alguns aspectos das informações, com a nossa vida hoje. Valeu. Boa sorte e boa semana
a todos e todas
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