Leia os dois excertos jornalísticos a seguir com atenção:
“O Reino Unido ganhou um museu destinado ao cocô, o National Poo Museum. O museu fica na Ilha de Wight e foi criado pelo coletivo artístico Eccleston George. Ele reúne amostras de material fecal de humanos e animais, doados pelo público, pelo zoológico local e pelo museu de dinossauros da ilha. Os excrementos são expostos em cilindros de resina, após terem passado por um processo de secagem e preservação. ‘O cocô está ao nosso redor e dentro da gente, mas nós o ignoramos’, disse Daniel Roberts, um dos curadores do museu”.
Disponível em Acesso em 12/08/2019.
“Um museu do cocô foi inaugurado nesta sexta-feira em Tóquio, no Japão. Com o slogan ‘a maior fofura do cocô’, a ideia do lugar, todo colorido, é acabar com o tabu sobre o assunto. A mostra, que já tem uma exibição temporária em Yokohama, agora ganhou um endereço permanente na capital japonesa. Os visitantes, diz a CNN, podem se sentar em banheiros falsificados coloridos, desenhar representações artísticas de como são seus movimentos intestinais, brincar em um poço cheio de cocô de pelúcia e tirar selfies na frente de brinquedos de excremento de cor pastel”.
Disponível em Acesso em 12/08/2019.
Até meados dos anos de 1960, a simples ideia de um museu dedicado às fezes seria absurda e, muito provavelmente, imediatamente descartada. A partir da Terceira Geração da Escola dos Annales, a fragmentação do conhecimento permitiu a incorporação e a valorização de novas ideias e perspectivas ao estudo e à produção historiográfica. O corpo humano, a intimidade, os hábitos e os tabus foram efetivamente historicizados e vinculados ao arcabouço teórico do mundo contemporâneo. Sobre os tabus e as atribuições da História Cultural, considere a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
A restrição da historização das fezes à década de 1960 se deve ao fato de que essa foi uma época de muitos protestos e revoluções nos Estados Unidos.
Alternativa 2:
Por estar intimamente relacionada à História das Mentalidades promovida pelo Positivismo, a História Cultural impôs muitas resistências ao estudo dos tabus.
Alternativa 3:
Os principais focos da História Cultural são as festas, as produções artísticas e as crenças heterodoxas. O estudo das fezes humanas, por sua vez, é químico e/ou biológico.
Alternativa 4:
O estudo e a historização das fezes humanas só é possível porque a História Cultural se ocupa de construir pontes entre o mundo material e o mundo dos sentimentos e costumes.
Alternativa 5:
A História Cultural sustenta o estudo dos tabus do corpo humano porque suas metodologias estão interligadas à ideia cíclica de tempo. O ciclo temporal encontra muitos paralelos nos ciclos biológicos.
altairschaustzpaydze:
resposta certa: O estudo e a historização das fezes humanas só é possível porque a História Cultural se ocupa de construir pontes entre o mundo material e o mundo dos sentimentos e costumes.
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Resposta:Alternativa 2:
Por estar intimamente relacionada à História das Mentalidades promovida pelo Positivismo, a História Cultural impôs muitas resistências ao estudo dos tabus.
Explicação: não tenho certeza.
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Resposta:
Alternativa 5
Explicação:
Pagina 132 do livro da disciplina
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