Leia o trecho do poema "Violões que choram" do poeta Cruz e Sousa:
Vozes veladas, veludosas vozes
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
e vibra e se contorce no ar, convulso ...
Tudo na noite, tudo clama e voa
sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
são ilhas de degredo atroz, funéreo,
para onde vão, fatigadas do sonho,
almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
finas, diluídas, vaporosas brumas,
longo desolamento dos inquietos
navios a vagar à flor de espumas.
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993
No trecho acima, a expressividade poética que garante a harmonia entre a estrutura formal e o conteúdo do poema é alcançada, principalmente, por meio da figura de linguagem conhecida como:
Aliteração
Ironia
Catacrese
Antítese
Metonímia
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Resposta:
Aliteração
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