Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli. As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial europeu, que encontrou uma sociedade organizada em torno de um rei de caráter sagrado, cuja autoridade se baseava numa aristocracia de proprietários de rebanhos (os tutsis) que subordinava a massa de camponeses (os hutus). Toda sociedade ligava-se por laços de dependência pessoal, que asseguravam certa coesão. Tudo começou com o censo, que registrou as duas “etnias”. Em 1926, o governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos “tutsi” e “hutu”. Manuais vulgares repetem, até hoje, narrativas históricas que opõem as etnias, usando, para tanto, razões científicas. MAGNOLI, D. O país das cotas e do genocídio. Folha de S. Paulo, 19 ago. 2005. Ilustrada. [Adaptado]. O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no conflito ocorrido em 1994, em Ruanda. Sobre a emergência desse conflito contemporâneo, pode-se afirmar que *
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O desacordo era anterior ao colonialismo, pois historicamente tutsis e hutus disputavam a posse da terra.
A distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao domínio colonial europeu.
O discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura real, induzindo os grupos à rivalidade.
As identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.
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As identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.
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Opção E
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as identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.
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