Leia o trecho de abertura de "Memórias de um sargento de milícias" e responda ao que se pede.
Era no tempo do rei. Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo − O canto dos meirinhos −; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores.
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias.
No trecho reproduzido aqui, o narrador compara duas Épocas diferentes: o seu próprio tempo e o tempo do rei. Esse procedimento é frequente ou raro na obra em questão? Com que objetivos o narrador o adota?
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Resposta:
o período histórico o que se refere a frase é que se inicia com a chegada da família real portuguesa ao Brasil,em 1808 sendo D.João VI o rei preferido, A frase "era no tempo do rei" para além dessa referência histórica associa-se à abertura formular de contos de fadas e semelhantes -"era uma vez"...- e nesse sentido,conota tempo e espaço indefinidos
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Resposta:
Letra B a resposta
Explicação:
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