Filosofia, perguntado por VictorGuerreiro28, 1 ano atrás

Leia o trecho de A República de Platão e aponte a alternativa correta.



“Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam reis e soberanos filósofos genuínos e capazes, e se dê esta coalescência do poder político com a filosofia, enquanto as numerosas naturezas que atualmente seguem um destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu caro Glauco, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o gênero humano. Efetivamente, é penoso ver que não há outra felicidade possível, particular ou pública.”

PLATÃO. A República. Ed. Martin Claret, 2000, p. 170.



No livro A República, Platão cria uma república ideal e, através dos seus diálogos, trata da constituição da cidade e da alma. No trecho acima Platão afirma que o filósofo deve ser o rei da República. Considerando seus conhecimentos sobre a ética de Platão, quais motivos teriam levado Platão a essa conclusão?




a) O filósofo representaria a força e a coragem na procura do saber por dar prioridade a parte irascível alma.


b) Aquele que deve comandar a cidade deve possuir a virtude da razão. Como na alma, em que a parte racional deve governar as outras partes.


c) A capacidade de governar está ligada à ascensão dialética que leva a justa medida da alma.


d) O poder político estaria ligado a filosofia pois os filósofos teriam capacidade de argumentar e possuíam boa retórica.


e) O filósofo representaria para Platão aquele que é apaixonado pelo conhecimento e, por isso, escravo de suas paixões e desejos.

Soluções para a tarefa

Respondido por fabioniki
14

Resposta:e

Explicação:

Respondido por brendaisis
7

Letra e;

Para Platão, o filósofo compreende aquele que busca a todo momento a obtenção de conhecimento. Portanto, a busca pela compreensão de mundo está relacionada com a melhoria do indivíduo enquanto ser humano que busca ser mais conhecedor do mundo em que vive.

Para que assim, possa fugir e não se entregas às suas próprias paixões, e não ser escravos de seus desejos, não sucumbindo assim à seus sentimentos.

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