Leia o trecho da obra O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle.
Ouviu-se um ruído de passos fraco, firme e contínuo vindo de algum lugar no coração daquele banco rastejante. A nuvem estava a cinquenta metros de onde nos encontrávamos, e nós a fixamos, todos os três, sem saber ao certo que horror iria irromper do seu meio. Eu estava ao lado de Holmes, e olhei de relance para seu rosto. Estava pálido e exultante, os olhos brilhando intensamente ao luar. Subitamente, porém, seu olhar tornou-se rígido, fixo, e os lábios se abriram de espanto. No mesmo instante Lestrade soltou um grito de terror e se jogou de bruços no chão. Levantei-me de um salto, a mão inerte agarrando a pistola, a mente paralisada pela forma pavorosa que surgira diante de nós, saída das sombras da neblina. Era um cão, um enorme cão negro como carvão, mas não um cão como olhos mortais já tivessem visto. Sua boca aberta cuspia fogo, os olhos fulguravam como brasas vivas, o focinho, os pelos eréteis do pescoço e a papada eram delineados por chamas bruxuleantes. Nem o sonho delirante de um cérebro perturbado poderia jamais ter concebido algo mais selvagem, mais aterrador, mais diabólico que aquela forma escura que se precipitou do muro de neblina.
Um dos elementos que caracteriza o texto como sendo de terror é o(a)
A- enfoque da narrativa em torno da ação em detrimento da descrição.
B- surgimento de um ser fantástico de forma que gera apreensão.
C- constância das personagens em uma postura de medo e agressividade.
D- descrição objetiva e sucinta das personagens e do ambiente.
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Resposta:
Resposta B
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