Leia o trecho abaixo extraído do “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, de Jean Jacques Rousseau, e depois responda ao que se pede:
O primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer: “Isto é meu”, e encontrou pessoas bastante simples para crê-lo, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, mortes, quantas misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado aos seus semelhantes: “Guardai-vos de escutar este impostor; estais perdidos se esquecerdes que os frutos são para todos , e a que a terra é de ninguém!” Mas existe um grande indício de que as coisas aí já tivessem chegado ao ponto de não poder mais continuar como estavam: pois esta idéia de propriedade - […]- não se formou repentinamente no espírito humano: foi preciso fazer progressos, adquirir engenho e luzes, transmiti-los e aumentá-los de geração para geração, até chegar ao ultimo limite do estado de natureza. (ROUSSEAU, Jean Jacques. Apud NASCIMENTO, Milton Meira do. Rousseau: da servidão à liberdade. In: WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política, vol 1. São Paulo, Ática, 2001, p. 201.)
Interpretanto o trecho extraído da obra de Rousseau e cruzando tais informações com o que foi estudado a respeito dele, é possível então afirmar que, para este autor:
Escolha uma:
A sociedade civil permitiu aos homens um profundo progresso no sentido da construção de uma ordem mais igualitária do ponto de vista das oportunidades.
O Estado de natureza, idéia também presente em outros autores, em Rousseau surge com um estado de perfeita harmonia e equilíbrio, sem que nada pudesse perturbar a ordem natural das coisas.
A propriedade surge em Rousseau, da mesma maneira como aparece em outros pensadores, como um direito natural e inalienável.
Em Rousseau, a sociedade civil corrompe, sendo necessário então um novo contrato entre os homens para que surja, enfim, um Estado capaz de recuperar parte das virtudes perdidas.
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Bom dia!
Em Rousseau, a sociedade civil corrompe, sendo necessário então um novo contrato entre os homens para que surja, enfim, um Estado capaz de recuperar parte das virtudes perdidas.
Abraço!
Em Rousseau, a sociedade civil corrompe, sendo necessário então um novo contrato entre os homens para que surja, enfim, um Estado capaz de recuperar parte das virtudes perdidas.
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