Leia o trecho a seguir: “No Sudão, a escravidão no velho estilo veio à tona há quatro anos [...]; na África Ocidental, há um florescente comércio de crianças [...]; na China, [...] as mulheres são sequestradas e vendidas para ser esposas de agricultores pobres [...]; o Paquistão tem uma grande indústria de cerâmica que emprega milhares de trabalhadores escravos [...]; na Itália, meio milhão de crianças são usadas para fabricar sapatos femininos [...]; no Peru, as autoridades calculam que 7 mil crianças trabalham em Madre de Dios em condições de escravidão; na Tailândia a indústria do sexo cresce e alicia jovens; finalmente, no Brasil, trabalho duro sob a mira de pistoleiros.” Fonte: ESTERCI, N. Escravos da desigualdade: um estudo sobre o uso repressivo da força de trabalho hoje. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2017. Pessoas são obrigadas a realizar produções manuais ou serviços artesanais, além de outras atividades que parecem distantes da realidade do século XXI, por medo do castigo. Identifique a alternativa que melhor resume o texto anterior:
Escolha uma:
a. A ausência dos proprietários dos locais em que foram encontrados escravos desconhecendo o fato, pois repassam a um grupo hierarquizado de funcionários os encargos da administração direta e do controle sobre a força de trabalho.
b. Em momentos de modernização e de reestruturação da economia, a necessidade ou a possibilidade de acumulação pode levar à acentuação das desigualdades existentes, levando proprietários à busca por soluções violentas.
c. Nos casos relatados, identificam-se relações paternalistas com uso frequente do idioma do parentesco, a presença de uma lógica do dom, da prestação e da contraprestação de favores, envolvendo diretamente proprietário e trabalhadores.
d. O abuso da força ou da própria violência em pessoas fragilizadas tanto por estarem longe de sua terra quanto por se encontrarem em extrema vulnerabilidade faz perpetuar um triste ponto da história da humanidade.
e. A escravidão no século XXI possui características particulares e se diferencia em cada região. Os trabalhadores que se dizem escravos e vítimas são percebidos e classificados como atores de suas ações, determinantes de sua história de vida.
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Olá,
A fragilização de diversas pessoas ou grupos por infinitas razões ao redor do mundo é utilizada por aqueles que desejam explorar o sofrimento e vulnerabilidade dessas pessoas e, dessa forma, estes grupos violentos dominam as pessoas e os utilizam para obterem ganhos financeiros.
E isso acaba fazendo com que uma situação vista no passado continue a se perpetuar, a do trabalho escravo, chamada por alguns como "trabalho análogo ao escravo"; que na prática, poderia ser considerado o mesmo.
Letra D.
Abraços!
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