Leia o trecho a seguir, escrito por Thomaz Davatz, imigrante suíço que veio ao Brasil para trabalhar na fazenda Ibicada, do senador Vergueiro, e tornou-se o líder da revolta de 1856 contra maus-tratos sofridos pelo colonos
Eu próprio fui vítima, em dado momento, da febre de emigrar. Por longo tempo cogitei, mas sem resultado, em dirigir-me aos Estados Unidos. Por fim certas circunstâncias vieram facilitar uma colocação na colônia da província de São Paulo. Em companhia de numerosos outros emigrantes embarquei na primavera de 1855 para essa terra, mas não tardei em chegar a convicções de que tantos outros arrancaram aqueles lamentos. “Desta vez estou perdido!” O mais triste é quando se chega a descobrir isso, quando percebemos que uma nova escravidão nos submergiu e que a essa escravidão é mais difícil escapar-se do que à tradicional, que de há longa data jungiu os negros africanos. À medida que essa conclusão se formava em meu espírito, crescia também em mim o desejo de me socorrer e aos meus pobres companheiros.
Thomaz Davatz. Memórias de um colono no Brasil: 1850. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1980 p, 200.
Agora responda
1- A que Davatz chama de “febre de emigrar”?
2 - O colono ficou satisfeito com sua situação no Brasil? Que atitude tomou?
3- Que comparação ele estabeleceu entre a situação dos africanos e dos colonos?
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Resposta:
1- A " febre de emigrar" é um termo usado pra pessoas que sempre cogitam sair de seu país de origem.
2- Davatz não ficou satisfeito com sua situação , a atitude dele foi liderar uma revolta.
3- De acordo com o texto houverá um tempo em que os africanos foram submetidos a escravidão e que agora os colonos se encontram na mesma situação.
Explicação:
Tatakae!
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